Banca de DEFESA: DANIELLA ANTUNES POUSA FARIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLA ANTUNES POUSA FARIA
DATA: 30/05/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de Psicologia
TÍTULO:

Resiliência e Adesão ao Tratamento em Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico


PALAVRAS-CHAVES:

Resiliência, Adesão ao Tratamento, Lúpus Eritematoso Sistêmico


PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Objetivo: Avaliar a capacidade de resiliência e os comportamentos de adesão ao tratamento auto-relatados, em pacientes com LES, investigando quais destes fatores encontram-se associados à resiliência. Método: Estudo de caráter transversal, multidisciplinar, realizado com a ajuda da equipe de médicos reumatologistas do Hospital Universitário Onofre Lopes, a equipe de psicologia da base de pesquisa “Grupo de Estudos de Psicologia” e a estística. O estudo foi realizado com 40 mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Utilizou-se um questionário de informações sócio-demográficas e histórico de saúde e a Escala de Resiliência de Wagnild & Young. Resultados: 62,5% realizam o tratamento medicamentoso adequadamente, porém, 55% sente dificuldade em segui-lo. 27,5% dos pacientes apresentaram resiliência baixa, 57,5% moderada e 15% alta. No teste Qui-quadrado a resilência associou-se (p-valor < 0,05) com as variáveis trabalho; compreensão do LES; procurou saber sobre o LES; faz o tratamento  corretamente; dificuldade de seguir o tratamento; com o fato de deixar de fazer alguma  atividade devido a doença. Na análise de correlação a resiliência associou-se com: idade (-0,3960), carga horária de trabalho (0,5533),  tempo  de  doença   após   diagnóstico  (-0,8014)  e  duração   de   tratamento  especializado (-0,8103). Conclusão: Pacientes com alta resiliência tendem a seguir o tratamento corretamente, buscando compreender a doença e se aderir ao tratamento, de forma a evitar riscos e promover fatores de proteção. Neste processo, se faz importante que o Estado possa tomar as medidas necessárias para facilitar o acesso ao tratamento, a assistência médica e a programas de educação em saúde. Promover o conhecimento da doença e aconselhamento podem contribuir para que estes pacientes possam promover as capacidades individuais para aprender a lidar com a doença.O apoio psicológico da família e dos médicos podem desempenhar um papel importante neste processo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIVANISE SURUAGY CORREIA - UFAL
Presidente - 347027 - EULALIA MARIA CHAVES MAIA
Externo ao Programa - 875.975.864-34 - LUCIANA CARLA BARBOSA DE OLIVEIRA - UFRN
Externo à Instituição - MARIA DE FÁTIMA LOBATO DA CUNHA - UFPA
Externo ao Programa - 2644228 - SIMONE DA NOBREGA TOMAZ MOREIRA
Notícia cadastrada em: 15/05/2014 15:16
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