Banca de DEFESA: JOÃO BATISTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO BATISTA DA SILVA
DATA: 13/12/2013
HORA: 15:00
LOCAL: SALA LEÔNIDAS FERREIRA - DEP. DE TOCOGINECOLOGIA
TÍTULO:

Prevalência da síndrome metabólica e seus componentes nos estágios pubertários de escolares do sexo feminino norte-rio-grandenses


PALAVRAS-CHAVES:

Síndrome metabólica, Puberdade, Fatores de risco.


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O diagnóstico do estado nutricional é de grande relevância na prática clínica e na avaliação de populações devido à associação da gordura corporal com alterações metabólicas. O objetivo deste estudo é analisar a prevalência da síndrome metabólica (SM) e seus componentes nos estágios pubertários de escolares norte-rio-grandenses de acordo com os critérios da International Diabetes Federation. Estudo transversal com 449 escolares do sexo feminino na faixa etária dos 8 aos 19 anos, estratificadas nos estágios pubertários sistematizado por Marshal e Tanner (1969), sendo 27,6% pré-púbere, 44,3% púbere e 28,1% pós-púbere, com idade média de 9,4±1,27, 12,4±2,23 e 15,1±1,88 respectivamente. As prevalências foram analisadas por meio da distribuição de frequências com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, o teste do Qui-quadrado e a razão de chance foram utilizados para analisar as associações entre as variáveis. A prevalência geral de SM foi 3,3% (IC: 2% - 5%), sem ocorrências no estágio pré-púbere, observando-se que ela surge a partir do estágio púbere com prevalência de 2,5% (IC 95% 0,1% - 5%), sendo 1% (IC 95% 0,4% - 2,3%) dos casos com sobrepeso e 1,5% (IC 95% -0,1% - 3,2%) de obesos, enquanto no estágio pós-púbere a prevalência é de 7,9% (IC 95% 3,2% - 12,6%), sendo 0,8% (IC 95% -0,8% - 2,3%) dos casos com peso normal, 4% (IC 95% 0,6% - 7,4%) com sobrepeso e 3,1% (IC 0,1% - 6,2%) são obesos. Observa-se associação (p<0,02) dos estágios pubertários com a SM (x2=5,2), com uma RC de 3,3 (IC: 1,2 - 5) mostrando adolescentes pós-púberes mais propensas a SM em relação as púberes, já nas obesas a RC é de 2,1 (IC: 2–2,2) comparadas as sobrepeso. O IMC (x2 = 29,4; p<0,001) e faixas etárias (x2 = 13,1; p<0,001) mostram associação linear significantes com a SM. Das adolescentes com SM aquelas com idade menor de dez anos apresentam maiores %G. Os componentes mais prevalentes em todos os estágios foram a alteração da circunferência da cintura (27,2% [IC 23% - 31%]) e o colesterol HDL baixo (39,6% [IC 35% – 44%]), que junto com a hipertensão apresentaram diferenças significantes no estágio pós-púbere em relação aos demais estágios. Os resultados mostram que a SM surge a partir do estágio púbere proporcional ao excesso de gordura corporal a partir da infância, fato que demanda estratégias de prevenção por meio de uma abordagem educacional, minimizando a grande demanda no Sistema Único de Saúde.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 346268 - TECIA MARIA DE OLIVEIRA MARANHAO
Interno - 338.109.907-87 - MARIO BERNARDO FILHO - UFRJ
Interno - 2495713 - ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ
Externo à Instituição - AMALIA CINTHIA MENESES DO REGO - UnP
Externo à Instituição - MARIA GORETTI FREIRE DE CARVALHO - UnP
Notícia cadastrada em: 12/12/2013 10:35
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