Banca de DEFESA: JOAQUIM ADELINO DANTAS DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAQUIM ADELINO DANTAS DE OLIVEIRA
DATA: 07/06/2013
HORA: 14:30
LOCAL: CCHLA - sala a definir
TÍTULO:

O império do desentendimento humano: representações da realidade em textos de Dalton Trevisan


PALAVRAS-CHAVES:

Dalton Trevisan. Cemitério de elefantes. Mundo paralítico. Mundo em violência. Representações da realidade.


PÁGINAS: 176
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

O presente trabalho tem como proposta geral estudar a composição do universo ficcional trevisaniano, a expressão estética engendrada para formular esse universo, e, em última instância, as representações da realidade que emanam dessa construção estético-narrativa. Pareceu-nos, no entanto, que seria impossível dar conta, mesmo que superficialmente, de tão vasto e volumoso conjunto de textos como o é o trevisaniano. Portanto, para que pudéssemos realizar tal tarefa, e ainda fazê-lo de um modo que fosse, a um só tempo, plausível e mais aprofundado, fez-se necessário um recorte objetivo dentro dessa biblioteca. Selecionamos então um livro, representativo de toda a obra trevisaniana, que nos serviu como objeto de estudo: Cemitério de elefantes, de 1964, um dos primeiros livros de contos desse autor. Dentro desse, ainda focalizamos mais o nosso olhar, voltando-nos então para o que denominamos de uma realidade bifurcada em “mundo paralítico” e “mundo em violência”. Amparados pelas teorias e metodologias de Auerbach (2011), Candido (2002, 2006), Adorno (2003), Gennete (1995), Friedman (2002), e ainda movidos pelo espírito do Formalismo russo (1973), construímos nossa crítica. Nossa abordagem fundamentou-se, então, em três passos: primeiramente nos dedicamos a comentar o contexto geral da obra trevisaniana, suportados fortemente pela leitura de dois dos maiores críticos da literatura desse autor, Miguel Sanches Neto e Berta Waldman; em segundo lugar, voltamo-nos ao comentário minucioso sobre a construção formal da linguagem e dos elementos narrativos da prosa trevisaniana; por fim, alçamos nossa crítica ao nível da leitura das representações da realidade, e passamos a comentar a construção do universo ficcional trevisaniano, focando na bipartição desse universo em “mundo paralítico” e “mundo em violência”.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1513790 - ANDREY PEREIRA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 350490 - ANTONIO FERNANDES DE MEDEIROS JUNIOR
Externo à Instituição - ELRI BANDEIRA DE SOUSA - UFCG
Notícia cadastrada em: 14/05/2013 17:29
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