Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO BATISTA DA COSTA JÚNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO BATISTA DA COSTA JÚNIOR
DATA: 13/10/2011
HORA: 14:00
LOCAL: CCHLA
TÍTULO:

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO: O DISCURSO MERCANTILISTA DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO EM NATAL/RN SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO


PALAVRAS-CHAVES:

Modernidade tardia. Globalização. Educação. Economia neoliberal. Análise Crítica do Discurso.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO:

No contexto atual da modernidade tardia, as mudanças socioculturais instauram novas práticas sociais que corroboram mudanças discursivas em movimentos dialéticos, contribuindo para que a ordem de discursos educacionais seja cada vez mais “contaminada” pelos discursos e valores típicos de mercado revestido por ideologias, lutas hegemônicas e relações de poder. Nesse sentido, esta pesquisa, ancorada no aporte teórico-analítico da Análise Crítica do Discurso (ACD), em sua vertente transdisciplinar (FAIRCLOUGH, 2006; ORMUNDO, 2010; PEDROSA, 2010), tem como objetivo discutir como as transformações das práticas sociais e discursivas no contexto da educação privada dialogam com a proposta mercadológica da política econômica neoliberal. A pesquisa se constituiu metodologicamente numa abordagem de natureza qualitativo-interpretativista (CHIZZOTTI, 1991; MINAYO, 1994; BOGDAN, BIKLEN, 1994), assentando-se nos pressupostos da Linguística Aplicada contemporânea (SIGNORINI, 1998; MOITA-LOPES, 2006; MENEZES, SILVA, GOMES, 2009). O corpus analisado concentrou-se numa compilação de peças publicitárias de instituições privadas de ensino em Natal/RN, desde a educação básica a cursos de idiomas, no período de outubro a dezembro de 2010. Os dados evidenciam que a educação, no contexto da globalização da modernidade tardia, configura-se como uma agência mercadológica e que a nova face do discurso educacional das instituições privadas de ensino está imbricada a uma representação social de educação associada a campo de luta e disputa hegemônica. Portanto, a pesquisa autoriza inferir que, com a propagação de políticas públicas educacionais, referendadas no ideário hegemônico da economia neoliberal e nos pressupostos ideológicos dos agentes financeiros internacionais (Banco Mundial, FMI dentre outros), a educação tornou-se arena de disputa, um poderoso produto rentável para o mercado da indústria cultural, midiática e mercantilista, intensificando a constituição de uma sociedade na qual tudo é medido economicamente.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1228220 - CLEIDE EMILIA FAYE PEDROSA
Externo à Instituição - GISELE DE CARVALHO - UERJ
Notícia cadastrada em: 10/10/2011 14:53
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