Banca de DEFESA: NOURAIDE FERNANDES ROCHA DE QUEIROZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NOURAIDE FERNANDES ROCHA DE QUEIROZ
DATA : 16/12/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

 

 

 

PONTOS DE VISTA E RESPONSABILIDADE ENUNCIATIVA EM RELATÓRIOS TÉCNICOS DE PROCEDIMENTOS RESTAURATIVOS NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

 


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

 

Plano de texto. Relatório técnico de procedimentos restaurativos. Ponto de vista. Responsabilidade enunciativa. Ministério Público.


PÁGINAS: 275
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivos identificar, descrever, analisar e interpretar o plano de texto, o ponto de vista (PDV) e a Responsabilidade Enunciativa (RE) em Relatórios Técnicos de Procedimentos Restaurativos. Trata-se de gênero discursivo do domínio jurídico, no âmbito do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN). O corpus está constituído de 19 (dezenove) Relatórios, os quais se referem a conflitos comunitários, escolar e/ou familiar, que implicaram a aplicabilidade de práticas restaurativas, solicitadas por Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, na busca de resoluções pacíficas desses conflitos.  A pesquisa ancora-se na Análise Textual dos Discursos (ATD) proposta por Adam (2011), que se originou a partir da Linguística Textual (LT) e da Linguística Enunciativa (LE). Essa abordagem permitiu descrever o plano de texto dos Relatórios e analisar estratégias linguísticas que indicam a (não) assunção da RE, por parte do locutor/enunciador primeiro (L1/E1), ou seja, pelos facilitadores das práticas restaurativas. Além disso, a abordagem enunciativa nos permitiu, a partir dos estudos de Rabatel (2003, 2005, 2008, 2009, 2010, 2017, 2016, 2017, 2018), aprofundar a análise do PDV e da RE. A análise desses fenômenos dialógicos e polifônicos considerou os diferentes tipos de representação da fala na circulação do discurso e no papel do L1/E1, quando assume a responsabilidade pelo conteúdo proposicional do próprio dizer ou quando a imputa a outrem. A investigação seguiu Guentchéva (1990, 1993, 1994, 1996, 2011, 2014, 2015), no que diz respeito ao quadro mediativo (MED), a partir de marcas linguísticas, as quais permitiram identificar o engajamento ou distanciamento do enunciador em relação ao conteúdo proposicional dos enunciados. Igualmente, seguimos estudos de Rodrigues, Passeggi e Silva Neto (2010, 2014, 2016), Rodrigues (2016a, 2016b, 2016c, 2017, 2018), Rodrigues e Passeggi (2016), Lourenço (2013, 2015, 2017), Lourenço e Rodrigues (2013) na interface linguagem/discurso jurídico. Para desenvolver a pesquisa, adotamos a metodologia qualitativa, bibliográfica e documental e o método indutivo. Em suma, a análise do corpus nos permitiu identificar um plano de texto convencional. As análises dos pontos de vista, conforme os pressupostos rabatelianos mostram-nos a prepominância de um PDV representado, havendo ainda recorrência de PDV narrado e assertado. Verificamos, nesse sentido, que L1/E1 por vezes imputa a RE a e2, e em outras assume-a, explicitamente, de forma específica, na zona textual de encerramento dos Relatórios. Identificamos, ainda, a ocorrência de quadro mediativo, introduzido por conectores conformativos e por verbos discendi.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 349685 - MARIA DAS GRACAS SOARES RODRIGUES
Interno - 349707 - LUIS ALVARO SGADARI PASSEGGI
Interna - 074.438.464-87 - MARISE ADRIANA MAMEDE GALVAO - UFRN
Externa ao Programa - 3351562 - CELIA MARIA DE MEDEIROS
Externo ao Programa - 1168647 - MARIO LOURENCO DE MEDEIROS
Externa à Instituição - ANA LUCIA TINOCO CABRAL - USP
Externa à Instituição - SUELI CRISTINA MARQUESI - PUC - SP
Notícia cadastrada em: 03/12/2020 09:00
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