Banca de DEFESA: GENI MENDES DE BRITO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GENI MENDES DE BRITO
DATA : 31/07/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório D do CCHLA
TÍTULO:

Morna, Identidade e Literatura em Cabo Verde.


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura cabo-verdiana. Identidade.  Poesia.  Morna. Prosa.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

 

RESUMO: A literatura em Cabo Verde conheceu um significativo desenvolvimento no final do século XIX contando com o impulso dos jornais que dinamizavam a criação ficcional e poética.  Mas, foi no século XX, com o surgimento da revista Claridade (1936) que se alicerçou o projeto literário cabo-verdiano. Nessa revista, os escritores do Arquipélago procuram fixar-se em temáticas predominantemente crioulas, como o drama das secas e da fome, da emigração e evasão, da insularidade e da saudade, expressas através da morna- gênero musical que, conforme Simone Caputo Gomes (2008), assume um lugar privilegiado na literatura cabo-verdiana e estabelece um diálogo com a poesia e com a prosa de ficção com os quais ela interage, constituindo um diversificado percurso no panorama literário. Dada essa importância, propõe-se, nesta pesquisa, traçar a forma de como poetas e ficcionistas cabo-verdianos definem, caracterizam e apresentam amorna, ora como tema principal de suas obras, ora como um dos elementos que conferem a identidade cabo-verdiana aos textos, atribuindo-lhe uma função narrativa, lírica, descritiva e dramática.  Para a construção do presente trabalho, a proposta metodológica concentra-se na pesquisa documental e bibliográfica, com base em fontes literárias, históricas e antropológicas. A fundamentação teórico-crítica foi realizada a partir dos estudos de Juliana Brás Dias, Benilde Justo Caniato, Manuel Ferreira, Moacyr Rodrigues, Simone Caputo Gomes, Vasco Martins e Gabriel Mariano.  Percebemos que, dentre os diversos gêneros musicais presentes em Cabo Verde, a morna é, sem dúvida, a forma musical e poética mais cultivada em todas as ilhas do arquipélago, uma vez que ela simbolizasentimentos cabo-verdianos, como tristezas,angústias e dores, que, mesmo sob o peso da dominação colonial e cultural, resiste e se manifesta principalmente através da língua crioula, símbolo maior que ressignifica o universo cultural cabo-verdiano.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ERICA ANTUNES PEREIRA
Externo ao Programa - 1249415 - AMARINO OLIVEIRA DE QUEIROZ
Externa à Instituição - DORIS WIESER - ULISBOA
Externa à Instituição - ROSILDA ALVES BEZERRA - UEPB
Externa à Instituição - SIMONE CAPUTO GOMES - USP
Presidente - 1674934 - TANIA MARIA DE ARAUJO LIMA
Notícia cadastrada em: 17/07/2019 08:20
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