Banca de DEFESA: RUMMENIGGE MEDEIROS DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RUMMENIGGE MEDEIROS DE ARAUJO
DATA : 26/08/2016
HORA: 18:30
LOCAL: Auditório D do CCHLA
TÍTULO:

A Tanatopoética de Sarah Kane: escritos para a morte


PALAVRAS-CHAVES:

Sarah Kane; Escrita Performática; Personagem Golem; Dramaturgia; Tanatopoética.


PÁGINAS: 192
RESUMO:

Esta pesquisa é o resultado de uma reflexão teórico-analítica sobre a obra dramatúrgica da escritora inglesa Sarah Kane. Na maneira como ela estrutura e articula um incessante diálogo, em sua escritura, com os mortos (a tradição dramatúrgica), sobre os mortos (as diferentes ideias e noções de morte na vida urbana) e para os que vão morrer, nesse caso, a sua própria pessoa em forma de registro autobiográfico. O trabalho se detém, especificamente, na análise dos seus três últimos trabalhos: Cleansed (Purificados, 1998), Crave (Ânsia, 1998) e 4.48 Psychosis (Psicose 4:48, 2000). Levando em consideração o desenvolvimento dos elementos e noções que constroem o conceito de Tanatopoética. Dessa maneira, são de interesse particular para esse trabalho as noções de escritura e escrita performática para análise e contextualização da obra da dramaturga na história teatral, uma vez que essas noções permitem compreender e abordar a obra a partir do viés performativo. Este trabalho identifica, constrói e investe ainda, na noção de personagem golem como um dispositivo de duplo ou sombra para discutir e inscrever questões do universo íntimo de sua autora. Para a discussão dessas noções são fundamentais as ideias de Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Roland Barthes, Alex Beigui, Diana Klinger e Gershom Scholem. O estudo sobre a morte e a fenomenologia tanatológica será conduzido a partir da análise das escrituras, na sua abordagem direta ao tema, ou por meio das referências, citações e metáforas utilizadas pela autora para elaborar a sua poética da morte, ou tanatopoética. Para isso levam-se em consideração as ideias de Edgar Morin, Emmanuel Levinas, Martin Heidegger, Arthur Schopenhauer, Heiner Müller, Vladimir Safatle, entre outros. Kane aparece neste trabalho como autora que se mostra tributária à linhagem histórica do Teatro do Absurdo, sem reconhecer ou assumir oficialmente sua filiação, mas transcendendo a ela na superação daquele que foi o seu maior intento; a recusa ao nome, a aniquilação e a fuga da linguagem teatral. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1550297 - ALEX BEIGUI DE PAIVA CAVALCANTE
Interno - 2194174 - ANA GRACA CANAN
Externo à Instituição - BRUCE STEWART - UFRN
Externo à Instituição - LIGIA MYCHELLE DE MELO SILVA - SEE
Externo à Instituição - MOAMA LORENA DE LACERDA MARQUES - IFRN
Notícia cadastrada em: 02/08/2016 14:37
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