Banca de DEFESA: JANAÍNE MARIA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANAÍNE MARIA DE OLIVEIRA
DATA : 29/07/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula 1 - NESC
TÍTULO:

OS SENTIDOS DE SER PRECEPTOR NAS EXPERIÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE DE UM MUNICIPIO DO NORDESTE BRASILEIRO: DESAFIOS A EDUCAÇÃO NA SAÚDE


PALAVRAS-CHAVES:

Preceptor; Formação; Educação na Saúde


PÁGINAS: 121
RESUMO:

O processo de se pensar e fazer saúde passou por grandes mudanças desde a criação do Sistema Único de Saúde, o que, consequentemente, impulsionou mudanças nos processos de formação profissional em saúde, movidas pela necessidade de ter profissionais com uma visão voltada para a integralidade do cuidado em saúde. A partir dessa necessidade, a inserção do estudante nos serviços de saúde passa a ser mais valorizada. Tendo assim o preceptor um papel fundamental na aproximação do estudante com a população e o território, na consolidação da integração ensino-serviço-comunidade. Diante dessa importância, esse estudo foi impulsionado a questionar quais os sentidos que levam os profissionais do serviço a exercem a preceptoria? Eles têm dimensão do seu papel como articulador desse processo de integração? O que motiva esse profissional e quais suas fragilidades? Com essas questões em mente, este estudo objetivou investigar os sentidos de ser preceptor nas experiências de integração ensino-serviço-comunidade, a partir dos discursos dos profissionais preceptores na ESF, O estudo utilizou a abordagem qualitativa com alicerce na produção de sentidos presentes nos discursos dos profissionais preceptores, e tem como base teórica a abordagem das práticas discursivas no referencial construcionista e teve como atores 20 profissionais preceptores na ESF que recebem estagiários de graduações da saúde de instituições de ensino pública e privadas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, posteriormente transcritas e analisadas, permitindo a construção dos sentidos do ser preceptor a partir de 4 eixos analíticos, a saber: 1. Motivações e potencialidades; 2. Limitações e críticas; 3. Relação ensino-serviço-comunidade; e 4. Ser preceptor. Como resultados foi percebido que o preceptor exerce a função de educador na sua atuação prática. Entretanto tem dificuldade de atribuir-se a função de educador e, apesar de limitações técnicas e educacionais, ele desempenha com compromisso a preceptoria, desejando qualificação e organização dessa prática de modo a não sobrecarregar seu trabalho na ESF. Percebeu-se também que o ser preceptor envolve o trabalho de articulação ensino serviço, mas não na sua dimensão coletiva e também sem a articulação com a comunidade e o território como contexto fundamental no processo saúde-doença. Conclui-se que na luta para normalização da função de preceptoria ainda há muito o que avançar, faz-se necessário, porém, refletir sobre os caminhos a serem trilhados no enfrentamento dos obstáculos, com estudos que venham a suscitar soluções para essa problemática, assim como progredir no sentido da qualificação do profissional preceptor para que este possa vim a cumprir essa função com maior propriedade, contribuindo para o fortalecimento do  SUS e reafirmação da ESF como cenário para formação em saúde.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1674041 - ANA KARENINA DE MELO ARRAES AMORIM
Interno - 2566534 - JACILEIDE GUIMARAES
Externo à Instituição - FATIMA RAQUEL ROSADO MORAIS - UERN
Externo à Instituição - JOÃO BOSCO FILHO - UERN
Notícia cadastrada em: 21/07/2016 10:35
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