PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Teléfono/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: GABRIELA LOPES GAMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA LOPES GAMA
DATA: 19/12/2011
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE SUPERFÍCIES INCLINADAS NA MARCHA DE INDIVÍDUOS COM HEMIPARESIA CRÔNICA – ENSAIO CLINICO CONTROLADO RANDOMIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

Hemiparesia, marcha, inclinação


PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

A recuperação da marcha independente é o principal objetivo da reabilitação para muitos pacientes após um AVC. Dentre as abordagens terapêuticas que podem ser utilizadas para atingir esse objetivo está o treinamento de marcha em superfícies inclinadas, porém poucos são os achados científicos que elucidam os resultados desse tipo de prática. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treino em superfícies inclinadas sobre a marcha de sujeitos com hemiparesia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego. Participaram do estudo 24 sujeitos os quais foram avaliados quanto ao estado neurológico, independência funcional, função motora e equilíbrio, além da avaliação da marcha meio da cinemetria. Os sujeitos foram alocados em dois grupos: Grupo Controle (GC) submetido a treinamento de marcha em esteira com suporte parcial de peso corporal (SPP) sem inclinação; e Grupo Experimental (GE) submetido ao treinamento em esteira com SPP e inclinação de 10%. Foram realizadas de 12 sessões de treinamento. RESULTADOS: Após o treinamento foram observadas alterações intra grupo quanto à recuperação do equilíbrio (GC, p= 0,001 e GE, p<0,001), função motora (GC, p= 0,002 e GE, p< 0,001) e a funcionalidade (GC, p= 0,027 e GE, p= 0,034), nas duas condições experimentais. Na avaliação da marcha, o GE apresentou alterações após a intervenção nas variáveis: velocidade, comprimento da passada, comprimento do passo parético e não parético, proporção do tempo de apoio simples parético, proporção do tempo de duplo apoio, e proporção do tempo de balanço não parético. No GC essas diferenças foram detectadas na proporção do tempo de duplo suporte, na proporção do tempo de apoio simples parético e na amplitude de movimento do quadril. O GE apresentou melhores resultados quando comparado ao GC nas variáveis: velocidade (p=0,34), proporção do tempo de apoio simples não parético (p=0,02) e proporção no tempo de balanço parético (p=0,02). CONCLUSÃO: A adição de inclinação ao treinamento de marcha em esteira com SPP pode representar uma estratégia para otimizar treinamento de sujeitos com hemiparesia crônica que parecem não se beneficiar de forma significativa com o treinamento de marcha com SPP de forma isolada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA MARIA FORTI BARELA - UNICRUZ
Presidente - 2179208 - ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
Interno - 350635 - TANIA FERNANDES CAMPOS
Notícia cadastrada em: 08/12/2011 10:45
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