PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Teléfono/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: THIAGO BEZERRA WANDERLEY E LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THIAGO BEZERRA WANDERLEY E LIMA
DATA : 21/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS DURANTE DIFERENTES TESTES DE ENDURANCE RESPIRATÓRIA EM SUJEITOS SAUDÁVEIS


PALAVRAS-CHAVES:

Fadiga, músculos respiratórios e pletismografia


PÁGINAS: 55
RESUMO:

INTRODUÇÃO:A fadiga, de uma forma geral, se caracteriza quando o músculo apresenta uma diminuição na sua capacidade de gerar força e/ ou velocidade, sendo esse fenômeno decorrente de uma atividade muscular sob carga e que é reversível pelo repouso. A fadiga muscular inspiratória (FMI) tem sido classificada como fadiga central, quando é induzida por alterações no drive neural, ou fadiga periférica que é caracterizada por mudanças das propriedades contráteis da musculatura inspiratória oriundas da imposição de altas cargas.OBJETIVO: Avaliar e comparar as propriedades de contração e relaxamento dos músculos inspiratórios em sujeitos saudáveis após a indução de fadiga respiratória através de dois testes: hiperpneia normocápnica (HN) e carga de limiar de pressão inspiratória (CLPI). METODOLOGIA: A pesquisa trata-se de um estudo do tipo crossover com abordagem quantitativa, em que foram estudados indivíduos saudáveis de ambos os gêneros.Os sujeitos foram submetidos inicalmente a prova de função pulmonar e avaliação da força dos músculos respiratórios. Em seguida foram realizados dois testes de endurance respiratória. O protocolo consistia na realização de 10 manobras de sniff pré, realização do teste de endurance e realização de 10 manobras sniff pós. O teste foi realizado com a válvula Powerbreathe a 80% da Pressão inspiratória máxima e com o Spirotiger a 70% do teste de ventilação voluntária máxima, respeitando um tempo de 7 dias entre a realização de cada teste. Durante o protocolo o sujeito era monitorado pela pletismografia optoeletronica, eletromiografia de superficie e pelo NIRS para aval iação da oxigenação tecidual do músculo esternocleidomastoideo. RESULTADOS: Participaram do estudo um total de 18 sujeitos, sendo 9 homens e 9 mulheres, com uma média de idade 23.94±1,70 anos, IMC 22,63±1,95 kg/m². Para o teste CLPI, a carga utilizada foi em torno de 85,64±15,78 CmH2O e obteve-se uma média de tempo de duração do teste de 157s, enquanto que para o teste de HN os sujeitos apresentaram volume minuto de 105,1± 19,91 L/s e um tempo de 197s. Na comparação intragrupo, quanto a escala de esforço BORG, observou-se um aumento do valor pós em relação ao pré para ambos os grupos (p<0,0001), enquanto na comparação intergrupo não houve diferença (p>0,05). Em relação as variáveis de relaxamento obtidas a partir da curva de sniff , na comparação intragrupo em relação aos valores pré, houve um aumento estatisticamente significativo apenas na constate de tempo (τ) na primeira e terceira manobra pós teste com HN, (p=0,0067 e p=0,0049), respectivamente. Ja no teste com CLPI, houve um aumento também na constante de tempo (τ) nas quatro primeiras manobras pós teste (p<0,005). Em relação as demais variáveis de relaxamento (MRR e 1/2RT) não houve diferença estatisticamente signicativa na comparação intragrupo em ambas as modalidades de teste. As variáveis de contração, também obtidas a partir do sniff teste, não apresentaram diferença estatistica na comparação intragrupo das manobras pós em relação a pré (P>0,05). Em relação as comparações intergrupo, nenhuma variável apresentou diferença. Durante o teste com CLPI houve uma queda da frequência mediana, obtida a partir da eletromiografia de superfície dos músculos inspiratórios, com um slope de -0,013 e r2 =0,055. Já no teste com HN houve tambem uma queda dessa variável com slope de -0,035 e r2=0,025. CONCLUSÃO: A partir dos resultado encontrados, pode-se afirmar que os músculo inspiratórios se comportam de maneira semelhante em relação a essas diferentes modalidades de teste de endurance. Adicionalmente, a fadiga de músculo inspiratórios causa alterações nas variáveis de relaxamento, principalmente na constante de tempo, e não nas variáveis de contração. Av.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo ao Programa - 1696755 - BRUNO LOBAO SOARES
Externo à Instituição - ANTONIO JOSÉ SARMENTO DA NÓBREGA
Notícia cadastrada em: 28/01/2020 11:04
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