PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Teléfono/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: PRISCYLLA HELOUYSE MELO ANGELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCYLLA HELOUYSE MELO ANGELO
DATA : 26/06/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

Classificação dos valores perineométricos: uma proposta de escala


PALAVRAS-CHAVES:

Diafragma da Pelve; Saúde da Mulher; Ginecologia.


PÁGINAS: 74
RESUMO:

Introdução: Os músculos do assoalho pélvico (MAP) correspondem a um conjunto de músculos esqueléticos que estão localizados na base da cavidade pélvica. Estes músculos são ativados em diferentes situações em que há o aumento da pressão intra-abdominal. Sua integridade e bom funcionamento são fundamentais na manutenção da continência urinária e fecal e na sustentação aos órgãos pélvicos. Existem diversas técnicas de avaliação da MAP respaldadas pela literatura, dentre elas a perineometria. Os perineômetros tem por objetivo medir as alterações de pressão na vagina em resposta à contração voluntária dos MAP. Os equipamentos de perineometria são simples, minimamente invasivo e de baixo custo. Apesar de ser uma medida objetiva do grau de pressão desempenhado pela contração voluntária dos MAP, a perineometria não possui valores que guiem a interpretação dos seus resultados. Objetivo: Desenvolver uma escala de classificação da perineometria. Metodologia: Estudo de caráter observacional, transversal. A amostra foi resultante de um processo de amostragem do tipo não probalístico, que incluiu 288 voluntárias. As mulheres foram recrutadas por demanda espontânea. Foi realizada uma avaliação perineométrica e o teste de força manual dos MAP, por meio do toque bidigital, categorizando-se a força pela Escala Modificada de Oxford. Os dados coletados foram tabulados e analisados no programa IMB Statistical Package for the Social Sciences versão 20.0. Para determinar os valores de classificação da perineometria foi realizada uma regressão linear simples, tendo como variável explicativa a Escala Modificada de Oxford e como variável resposta a média aritmética das três medidas da perineometria. A regressão linear foi realizada no programa estatístico R versão 3.2.4. Resultados: As 259 mulheres incluídas na análise apresentaram média de idade de 52,80 (± 8,78) anos. A perineometria apresentou uma média de 35,1± 22,7 (IC: 32,1 – 38,0) cmH2O. A mediana do grau de força dos MAP foi 3 (Q25: 2; Q75: 3). Houve uma correlação forte, positiva e significativa entre o grau de força pela escala modificada de Oxford e a perineometria (r = 0,846, p < 0,01). A estratificação das medidas perineométricas foi realizada em uma escala de cinco pontos, que varia de uma pressão muito fraca a uma forte pressão. Conclusão: Os valores de perineometria foram estratificados em uma escala de cinco pontos. Quanto maior a estratificação, melhor é a pressão e força dos MAP. Pela observação dos resultados alcançados, a partir dessa escala é possível estabelecer os faixas de pressão desempenhada pela contração voluntária dos MAP. O resultado alcançado neste trabalho possui implicações na prática clínica, uma vez que guiará os especialistas e as pacientes do grau de gravidade da força muscular. Para a literatura, os resultados encontrados promovem, pela primeira vez, a apresentação de uma escala com valores padrões da perineometria.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2786809 - MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI
Interno - 2212151 - ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO VIANA
Externo à Instituição - KARLA VERUSKA MARQUES CAVALCANTE DA COSTA - UFPB
Notícia cadastrada em: 19/06/2017 15:28
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