Banca de DEFESA: JULIANA CARLA DA SILVA GOIS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA CARLA DA SILVA GOIS
DATA : 13/03/2020
HORA: 14:00
LOCAL: NEPSA II
TÍTULO:

TRABALHO PRECARIZADO, POLÍTICA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL: elementos para a análise das condições de trabalho dos assistentes sociais na assistência estudantil do Instituto Federal de Alagoas (IFAL)


PALAVRAS-CHAVES:

 Trabalho Precarizado. Política Social. Serviço Social. Condições de Trabalho. Assistência Estudantil.


PÁGINAS: 200
RESUMO:

Esta tese tem como objetivo investigar as condições de trabalho dos assistentes sociais, articuladas à precarização do trabalho e das políticas sociais no Brasil, visando identificar as expressões da precarização no exercício profissional na assistência estudantil do Instituto Federal de Alagoas (IFAL). A pesquisa tem caráter qualitativo, fundamentando-se numa perspectiva marxiana, tendo como pressuposto o materialismo histórico-dialético, cujo ponto de partida é a realidade em suas manifestações caóticas. Para o alcance dos objetivos da pesquisa, e respeitando a particularidade do objeto, os procedimentos metodológicos adotados na investigação foram a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a pesquisa de campo, onde construiu-se uma reflexão e análise sobre o exercício profissional dos assistentes sociais e as condições de trabalho no Instituto Federal de Alagoas (IFAL) diante das atuais transformações do capitalismo contemporâneo. O estudo desvelou que no estágio atual do capitalismo o incremento das formas de exploração da força de trabalho tem levado à ampliação da precarização do trabalho, que ocorre tanto no setor produtivo, quanto no setor improdutivo, a exemplo dos serviços, ainda que haja particularidades em cada um. Sendo assim, o assistente social também vivencia os efeitos nefastos da precarização das condições de trabalho em seu exercício profissional, seja por meio da relação de assalariamento, que o insere no processo de mercantilização da força de trabalho, seja pela condição da política social à qual seu exercício profissional vincula-se. Na trilha deste entendimento, os resultados da pesquisa permitem identificar que as os elementos que envolvem a particularidade da precarização das condições de trabalho dos assistentes sociais do IFAL são semelhantes aos dos demais trabalhadores. Além do aspecto ontológico da precarização do trabalho do assistente social, que é o seu assalariamento, tem-se outros elementos que incidem nessa precarização, tais como: as condições dadas pela política social a qual ele está inserido (política de educação, na particularidade da assistência estudantil), sua carga horária de trabalho, os recursos físicos e materiais disponíveis na instituição, as formas de intensificação do seu trabalho, a exigência da polivalência, o excesso de demandas, a burocratização do trabalho, as questões subjetivas de trabalho, que englobam o controle intenso, a cobrança excessiva por metas e por alta produtividade no trabalho e o adoecimento profissional em decorrência do trabalho. Portanto, os assistentes sociais como sujeitos pertencentes à classe trabalhadora não se encontram imunes às mais diversas formas de precarização de suas condições de trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 6347119 - MARIA CELIA CORREIA NICOLAU
Interna - 1149380 - MARIA DALVA HORACIO DA COSTA
Interna - 1149518 - SILVANA MARA DE MORAIS DOS SANTOS
Externa ao Programa - 2314135 - ILKA DE LIMA SOUZA
Externa à Instituição - ERLENIA SOBRAL DO VALE - UECE
Externa à Instituição - MOEMA AMÉLIA SERPA LOPES DE SOUZA - UEPB
Notícia cadastrada em: 18/02/2020 12:00
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