Banca de DEFESA: SIMONE PERUZZO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SIMONE PERUZZO
DATA : 14/04/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Link da videochamada: https://meet.google.com/std-jhto-qmd
TÍTULO:

O IR E VIR DA GENTE, COESÃO DE GRUPOS DE MACACOS-PREGO (Sapajus flavius)


PALAVRAS-CHAVES:

Sapajus flavius, fragmentação, coesão, percepção de risco.


PÁGINAS: 71
RESUMO:

A intensidade da competição alimentar intragrupo e a percepção de risco são forças que em interação geram e moldam a socialidade dos primatas, sendo importantes preditores de tamanho do grupo, coesão e proximidade interindividual. Este estudo fez uma análise da coesão espacial de um grupo de macacos-prego-galegos (Sapajus flavius), em um fragmento de Mata Atlântica em estágio secundário de regeneração na divisa entre os estados da Paraíba e Pernambuco. Estivemos em contato com o grupo durante 352 horas e obtivemos 591 varreduras que continham a posição espacial de cada indivíduo.  Testamos cinco hipótese tendo a área do mínimo polígono convexo ponderada pelo tamanho do grupo, o número de indivíduos no grupo, a distância interindividual e a distância ao centroide como nossas variáveis respostas, e a produtividade da área, proximidade a borda, estrato arbóreo, período do dia e sexo/idade dos indivíduos como variáveis previsoras dos modelos. Maior disponibilidade de frutos se relacionou a grupos menores, menor coesão e maior distanciamento em relação ao centroide enquanto a maior produtividade de insetos explicou maior coesão e grupos maiores. As variáveis relativas à percepção de risco (chão, proximidade a borda, comportamentos arriscados) explicaram a maior coesão, grupos maiores, maior proximidade interindividual e em relação ao centroide. Os juvenis estiveram mais próximo ao centroide e os machos foram mais periféricos, quando estavam no chão juvenis se aproximaram das fêmeas e os machos dos subadultos. O padrão encontrado indica um sistema de competição indireta caracterizado pelo maior afastamento quando havia maior disponibilidade de frutos, formação espacial do grupo (centroide-periferia) e o uso diferencial dos estratos arbóreos. Enquanto grupos maiores, e mais coesos permitiram ao grupo acessar recursos substitutos em áreas de maior risco, durante período de menor oferta alimentar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2696495 - RENATA GONCALVES FERREIRA
Interno - 1149552 - ARRILTON ARAUJO DE SOUZA
Externo à Instituição - TIAGO FALOTICO - USP
Notícia cadastrada em: 27/03/2023 10:13
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