Banca de QUALIFICAÇÃO: CAROLINNE THAÍSA DE OLIVEIRA FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINNE THAÍSA DE OLIVEIRA FERNANDES
DATA : 27/04/2017
HORA: 09:30
LOCAL: SALA DE AULA I PPGCF
TÍTULO:

ASSOCIAÇÃO  DA  CONCENTRAÇÃO  SÉRICA  DE  VITAMINAS   ANTIOXIDANTES  E  EXPRESSÃO  DE  POTENCIAIS  BIOMARCADORES  COM  A  EXTENSÃO  DA  LESÃO  CORONARIANA.


PALAVRAS-CHAVES:

Doença cardiovascular; extensão lesão coronariana; antioxidantes; alfa-tocoferol e retinol.


PÁGINAS: 29
RESUMO:

Retinol e alfa-tocoferol têm sido relatados como associados à aterosclerose. Um estudo realizado anteriormente por nosso grupo de pesquisa sugeriu que 13 genes poderiam ser potenciais biomarcadores para o estágio inicial de um episódio agudo. Neste trabalho, objetivou-se investigar o perfil sérico destas vitaminas e também a expressão de 13 genes candidatos em leucócitos sanguíneos de pacientes com diferentes graus de lesões ateroscleróticas coronarianas, mas sem síndrome coronariana aguda (SCA). Foram selecionados pacientes com doença arterial coronariana (DAC) (n = 177), com idades compreendidas entre os 30 e os 74 anos, submetidos a angiografia coronária eletiva. A extensão da lesão coronariana foi avaliada pelo índice de Friesinger. O alfa-tocoferol sérico e o retinol foram determinados por HPLC. A expressão de genes foi analisada por qPCR. Os pacientes do grupo 10-15 apresentaram idade aumentada quando comparados com o grupo com lesões 0-4 (p = 0,005). A glicemia em jejum foi maior nos grupos 5-9 e 10-15 do que no grupo 0-4 (p <0,001 e p = 0,015, respectivamente). Os níveis de alfa-tocoferol foram aumentados de acordo com a extensão da lesão coronariana. AREG, BCL2A1, COX7B, IL18R1 e TREML4 foram mais expressos em pacientes do grupo 10-15 comparados ao grupo 0-4 (p = 0,014; p = 0,035; p = 0,045, p = 0,017 e p = 0,022, respectivamente). Além disso, BCL2A1, BCL2L1 e MYL4 foram mais expressos em pacientes do grupo 5-9 do que no grupo 0-4 (p = 0,012; p = 0,004 e p = 0,011, respectivamente). Por outro lado, a expressão do ECDHC3 diminuiu de acordo com a carga aterosclerótica quando comparado o grupo 10-15 com o 0-4 (p = 0,039). O envolvimento do alfa-tocoferol com esses genes e a extensão da lesão coronariana abrem novas possibilidades para futuros estudos para entender este metabolismo vitamínico na doença coronariana e avaliar sua aplicabilidade como biomarcadores em caso de lesões coronarianas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Externo ao Programa - 4659679 - SANCHA HELENA DE LIMA VALE
Externo ao Programa - 1674709 - VIVIANE SOUZA DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 18/04/2017 14:21
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03-producao.info.ufrn.br.sigaa03-producao