Banca de DEFESA: LEONARDO DE LIMA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEONARDO DE LIMA FERNANDES
DATA : 31/10/2016
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA I DO PPGCF
TÍTULO:

ESTUDO DA CARACTERIZAÇÃO IMUNOFENOTÍPICA E HEMATOLÓGICA DE
PACIENTES IDOSOS COM LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA NO RIO GRANDE
DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Leucemia Mielóide Aguda, Sindrome Mielodisplásica, Imunofenotipagem, Idosos, Prognóstico


PÁGINAS: 81
RESUMO:

A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é a leucemia mais frequente em adultos mais velhos (acima de 60 anos de idade) em mais de 50% dos casos, representado 15 a 20% das leucemias da infância e 80% das leucemias dos adultos, apresentando um prognóstico pobre, especialmente em pacientes idosos. As Síndromes Mielodisplásicas (SMD) compreendem outro espectro de neoplasias clonais agudas que, também, preferencialmente acometem indivíduos de faixa etária mais avançada e caracterizam-se por uma hematopoese ineficaz, citopenias periféricas, anormalidades cromossômicas e uma predileção variável de evolução para LMA. Pacientes idosos com Leucemia Mielóide Aguda fazem parte de um grupo biológica e clinicamente distinto apresentando uma resposta diminuída a quimioterapia. Esse trabalho teve por objetivo realizar um estudo investigativo das Leucemias Mielóides Agudas em um grupo de pacientes idosos no momento do diagnóstico, visando determinar as características clínicas e biológicas dessas leucemias neste grupo de pacientes. A análise dos dados mostrou que 56 pacientes tinham diagnóstico recente de LMA (70%), 6 com doença recorrente (7,5%), 15 tinham SMD transformada (18,7%) e 3 LMA refratária (3,7%). Em relação aos aspectos clínicos, houve uma predominância de esplenomegalia (91,2%), seguido por hepatomegalia (76,2%). Os achados laboratoriais mostraram predomínio de hiperleucocitose (91,3%), trombocitopenia (85%) e anemia (86,2%). A maioria dos casos tinham classificação FAB M1 (36,6%), M2 (17,5%) e M4 (23,7%). A análise dos dados foi estatisticamente significante (p<0,05) e mostrou correlação da frequência dos marcadores CD7 (25%), PgP (45%), p53 (30%) e Bcl-2 (30%) com o aumento do status da doença, provavelmente contribuindo para um pior prognóstico nesse grupo de pacientes. Nossos resultados demonstram a importância da investigação clínico-laboratorial destes grupos de pacientes, visando obter mais informações sobre esses tipos de câncer.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6349161 - GERALDO BARROSO CAVALCANTI JUNIOR
Interno - 1893445 - EUZEBIO GUIMARAES BARBOSA
Externo à Instituição - AMALIA CINTHIA MENESES DO REGO - UnP
Notícia cadastrada em: 25/10/2016 11:10
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