Banca de DEFESA: DIEGO MARQUES DA COSTA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIEGO MARQUES DA COSTA SANTOS
DATA : 30/08/2016
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA I PPGCF
TÍTULO:

ASSOCIAÇÃO  DOS  POLIMORFISMOS  DO  TIPO  INDEL  COM  O  RISCO  DE  CÂNCER  COLORRETAL  NA  POPULAÇÃO  DO   RIO  GRANDE  DO  NORTE:  ESTUDO  DO  TIPO  CASO - CONTROLE.


PALAVRAS-CHAVES:

Potencial biomarcardor de risco; Câncer colorretal; INDEL; VNTR.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

O câncer colorretal (CCR) é o terceiro câncer mais comum em homens e o segundo em mulheres, no mundo. Sabe-se que diversos tipos de mutações aumentam a susceptibilidade do desenvolvimento do câncer, entretanto a influência das Inserções-Deleções (INDEL) associadas ao CCR são pouco estudadas na população miscigenada, bem como na população Brasileira. Além disso, INDEL na região promotora, 3'-UTR, 5'-UTR e no íntrons influenciam na expressão e estabilidade do mRNA. Dessa forma o objetivo deste trabalho é realizar um estudo do tipo caso-controle para determinar a associação de 14 INDEL e 2 VNTR (do inglês, Variable Number Tandem Repeat) em genes envolvidos no processo de carcinogênese (CASP8 [INDEL, rs3834129], SGSM3 [INDEL, rs56228771], CYP2E1 [INDEL, 96 bp], CYP19A1 [INDEL, rs28892005], UGT1A1 [VNTR, rs8175347], HLAG [INDEL, rs371194629], IL1A [INDEL, rs3783553], IL4 [VNTR, rs79071878], NFKB1 [INDEL, rs28362491], MDM2 [INDEL, rs3730485], TP53 [INDELs, rs17878362 e rs17880560], TYMS [INDEL, rs151264360], XRCC1 [INDEL, rs3213239], UCP2 [INDEL, 45 bp] e ACE [INDEL, rs4646994]) com a susceptibilidade ao CCR na população do Rio Grande do Norte. Além disso, foi também avaliado a distribuição relativa da ancestralidade autossomal entre o grupo caso e controle. Os polimorfismos e os marcadores utilizado para a distribuição da ancestralidade foram genotipados utilizando ABI PRISM 3130 e o GeneMapper ID v3.2. A análise estatística foi realizada utilizando o R v3.1. Em relação à ancestralidade genômica, foi observada diferença significativa na distribuição da contribuição Africana entre os grupos (valor de p = 0,049). Entretanto, ao ser realizado uma análise de regressão logística multinominal, não foi encontrada diferença entre os grupos estudados. E em relação à análise de associação entre o polimorfismo e o risco de desenvolver CCR, foi observado que o alelo D do polimorfismo estudado no gene IL4, e o alelo I do polimorfismo do TYMS foram associados com o aumento do risco de desenvolver CCR (valor de p = 0,001 e p = 0,0165, respectivamente). No presente trabalho, também foi avaliado o risco que a combinação genotípica do TYMS (rs151264360) e do IL4 (rs79071878) no risco de ter CCR; e foi observado que se faz necessário a presença de pelo menos 3 alelos de risco para conferir risco de ter CCR. No presente estudo, foi observado que os polimorfismos nos genes IL4 (rs79071878) e TYMS (rs151264360) estão associados com o aumento do risco de desenvolver CCR. Este é o primeiro estudo sobre estes polimorfismos com o CCR na população Brasileira.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - SIDNEY EMANUEL BATISTA DOS SANTOS - UFPA
Presidente - 1804884 - VIVIAN NOGUEIRA SILBIGER
Externo à Instituição - ÂNDREA KELY CAMPOS RIBEIRO DOS SANTOS - UFPA
Notícia cadastrada em: 22/08/2016 14:49
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao