Banca de DEFESA: JOSE GLLAUCO SMITH AVELINO DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: JOSE GLLAUCO SMITH AVELINO DE LIMA

DATA: 17/06/2011

HORA: 14:30

LOCAL: Auditório A do CCHLA

TÍTULO:

Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido: afinidades pós-coloniais


PALAVRAS-CHAVES:

Paulo Freire. Pedagogia do Oprimido. Teorias pós-coloniais. Sociologia das ausências. Pedagogia das ausências.


PÁGINAS: 135

GRANDE ÁREA: Ciências Humanas

ÁREA: Sociologia

RESUMO:

A dissertação em pauta possui como objetivo principal a reflexão acerca das afinidades entre as teorias pós-coloniais - perspectivas analíticas voltadas para a discussão em torno do colonialismo e de seus efeitos na tecitura social contemporânea - e a Pedagogia do Oprimido - livro escrito pelo educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997) durante os anos finais da década de 1960. Argumentamos que as reflexões presentes na obra em destaque, a exemplo do arcabouço teórico pós-colonial, delineiam uma crítica ao modus operandi do colonialismo, particularmente em sua dimensão cultural e epistêmica, delineando uma problematização sobre os processos de dominação cognitiva instaurados, sobretudo, a partir da colonização europeia no continente latino-americano, quando da formação do sistema mundo moderno (WALLERSTEIN, 2007), datada do Século XVI em diante. Partindo-se deste princípio, e amparado especialmente nas contribuições de Boaventura de Sousa Santos sobre a sociologia das ausências, o presente estudo acentua a Pedagogia do Oprimido como um conjunto de reflexões que trazem a possibilidade de uma pedagogia das ausências (SANTOS, 1996), tendo em vista que, neste livro, evidenciam-se os pressupostos de uma ação educacional que considera a pluralidade de saberes e de práticas sociais por meio do estabelecimento de uma prática pedagógica de construção coletiva, emancipatória e dialogal que vai de encontro à razão indolente (SANTOS, 2009). Esta razão, ao silenciar as vozes dos oprimidos, constrói suas condições de invisibilidade, promovendo também a ausência de questões sociais inerentes aos processos de ensino e de aprendizagem. É no interior desta perspectiva, portanto, que se considera o pós-colonialismo como um lugar teórico para a afirmação e a reinvenção da Pedagogia do Oprimido, referencial imprescindível à construção de um conhecimento prudente para uma vida decente (SANTOS, 2006).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 345835 - JOSE WILLINGTON GERMANO
Interno - 1164161 - IRENE ALVES DE PAIVA
Externo à Instituição - OSICLEIDE DE LIMA BEZERRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 14/06/2011 14:45
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