FINANCEIRIZAÇÃO DO TERRITÓRIO: A CAPILARIDADE DOS PROGRAMAS CREDIAMIGO E AGROAMIGO EM ALAGOAS
Financeirização do território, Normas, Banco do Nordeste do Brasil, Alagoas.
Para exercer sua lógica, a finança busca estender ao máximo, seus tentáculos no território que, em contrapartida, responde como condição e como possibilidade para sua reprodução. Entre essas duas categorias, reside um conjunto de variáveis: técnicas, normas, ações e intencionalidades capazes impedir ou viabilizar o processo de financeirização do território e da sociedade. Neste sentido, a presente pesquisa tem por objetivo central, explicar os aspectos que estruturam a capilaridade dos programas de microfinanças CrediAmigo e AgroAmigo do Banco do Nordeste no processo de financeirização do território alagoano. Para tanto, adotou-se a ideia de território como norma, território normado e divisão territorial do trabalho, partindo do pressuposto de que, a flexibilização normativa, a introdução de novas técnicas e arranjos na atividade bancária, permitem que o BNB diversifique seus mecanismos financeiros ampliando a divisão técnica e territorial do trabalho, o que possibilita a capilaridade dos dois Programas a partir de formas distintas, orientadas segundo as especificidades do território.