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Banca de DEFESA: DEYSE DE FÁTIMA DO AMARANTE BRANDÃO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DEYSE DE FÁTIMA DO AMARANTE BRANDÃO
DATA : 13/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: a definir
TÍTULO:

"Estamos vivos e produzindo": narrativas, práticas e visualidades do fazer quadrinhos em Natal (RN) e João Pessoa (PB).


PALAVRAS-CHAVES:



Quadrinistas; Eventos; Natal e João Pessoa; Narrativas; Visualidade.


PÁGINAS: 200
RESUMO:

Este estudo busca compreender as dinâmicas e práticas do fazer quadrinhos na contemporaneidade, tendo como lócus privilegiado as cenas independentes de produção de quadrinhos em Natal (RN) e em João Pessoa (PB). Sendo as histórias em quadrinhos fruto do desenvolvimento da reprodutibilidade técnica e da imprensa, mencionamos a sua importância como um fenômeno cultural e artístico, para além de um objeto de consumo para as massas. Como resultado de um Ocidente industrializado, os quadrinhos tornaram-se populares em várias sociedades. No Brasil, a sua valorização foi contemplada por certos agentes sociais, como os jovens estudantes universitários que produziam publicações alternativas. Em contextos locais, como Natal e em João Pessoa, as atuações de determinados interlocutores foram de tamanha importância para a construção e manutenção de uma memória e afirmação de uma história local dos quadrinhos. Suas narrativas, colhidas por meio de entrevistas, são situadas em um devir histórico e social, trazendo lembranças e esquecimentos, assim como levantando questões a respeito do trabalhar com desenho, das construções de visualidades, das condições de produção/consumo de quadrinhos e de possíveis arranjos entre experiências e táticas colaborativas. Estas narrativas em um sentido geral demonstram habilidades em contextos locais, negociando projetos individuais com outros campos. Nossa análise seguiu etnografando alguns espaços de circulação de quadrinistas a partir de eventos em que se promove uma cultura dos quadrinhos. Dentre estes espaços, estão quatro eventos etnografados e uma oficina voltada para crianças sobre produção de histórias em quadrinhos, no qual foi possível refletir sobre a experiência perceptiva da linguagem dos quadrinhos em sua ritualização. Por serem produtos da imaginação criadora humana, os quadrinhos também desfrutam de uma poeticidade na construção de mundos ficcionais. Desta maneira, ao reivindicar um caráter antropológico dos quadrinhos, destaco como estes podem ser foco de preocupações antropológicas ao conceberem mundos socioculturais e sistemas de pensamentos. Para tal, aproximo-me da criação artística de dois interlocutores, no qual a categoria medo torna-se central no desenvolvimento de sua narrativa gráfica. Debruçando-me sob as contribuições da Antropologia Visual e da Antropologia das Emoções analiso o enredo de uma história em quadrinho autoral e independente. Por fim, ao realizar um exercício de olhar antropológico em diferentes contextos no qual se situam os interlocutores desta pesquisa, compreende-se que a prática do fazer quadrinhos é uma forma viva de potencializar suas existências nos mundos da arte, ao explorar as interdependências com as lógicas de mercado e com as lógicas institucionais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149572 - LISABETE CORADINI
Interno - 1358748 - CARLOS GUILHERME OCTAVIANO DO VALLE
Interno - 2385456 - PAULO VICTOR LEITE LOPES
Externa à Instituição - AINA GUIMARAES AZEVEDO - UFPB
Externo à Instituição - JOSE DUARTE BARBOSA JUNIOR
Externa à Instituição - LARA SANTOS DE AMORIM - UFPB
Notícia cadastrada em: 08/09/2021 10:30
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