Banca de DEFESA: ONDINA KARLA MOUSINHO ROCHA TORRES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ONDINA KARLA MOUSINHO ROCHA TORRES
DATA : 05/12/2022
HORA: 08:00
LOCAL: PLATAFORMA REMOTA
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DA VIA HIPPO EM CARCINOMAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS DE LÍNGUA ORAL


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer oral; Língua; Prognóstico; Imunoistoquímica; Via Hippo.


PÁGINAS: 83
RESUMO:

O carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. Apesar dos progressos alcançados nesta área, os pesquisadores continuam em busca de biomarcadores moleculares que tenham valor preditivo no prognóstico dos pacientes e que possibilitem o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Neste contexto, várias pesquisas têm destacado o papel da via Hippo com esta finalidade. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar se as proteínas relacionadas à Via Hippo, LATS2 e YAP1, exercem alguma influência sobre o comportamento biológico dos CCELOs. A amostra foi constituída por 26 casos de CCELO e 8 casos de mucosa oral normal como controle. Para avaliar a morfologia dos CCELOs foram utilizadas as gradações propostas pela OMS (2005) e por Almangush et al. (2014). O perfil imunoistoquímico de LATS2 e YAP1 foi avaliado por escores (0-3), com base na sua imunoexpressão em localização intracelular (núcleo e/ou citoplasma) e distribuição epitelial. Para a análise entre os parâmetros estudados foram realizados os testes estatísticos Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A análise de sobrevida foi realizada através do método de Kaplan Meier e do teste log-rank. Para todas as avaliações foram considerados valores significativos com p<0,05. Foi observada alta expressão da LATS2 tanto em mucosa oral normal quanto na maioria dos CCELOs, sem diferença estatística significativa. Também foi possível evidenciar o aumento da imunoexpressão da YAP nos casos de CCELO em comparação à mucosa oral normal (p<0,001). A elevada expressão de ambas as proteínas, na maioria dos CCELOs, sugere que outras vias de sinalização, além da regulação através da LATS2, podem estar induzindo a expressão nuclear de YAP nestes tumores. Verificou-se ainda que a baixa expressão da LATS2 foi associada com menores taxas de sobrevida livre da doença (p=0,039). Além disso, constatou-se que a elevada expressão da YAP foi associada a classificação de alto risco do modelo BD (p=0,034), sugerindo que a imunoexpressão desta proteína pode estar associada a TEM e invasão celular em CCELO. Portanto, conclui-se que a via Hippo pode influenciar o comportamento biológico dos CCELOs.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Externa à Instituição - HELLEN BANDEIRA DE PONTES SANTOS - FACENE
Externo ao Programa - 2885547 - JOABE DOS SANTOS PEREIRA - nullExterno à Instituição - LUIZ ARTHUR BARBOSA DA SILVA - F.M.Nassau
Presidente - 1298808 - MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
Notícia cadastrada em: 22/11/2022 12:24
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa12-producao.info.ufrn.br.sigaa12-producao