Banca de DEFESA: CAIO CÉSAR DA SILVA BARROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAIO CÉSAR DA SILVA BARROS
DATA : 01/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: PLATAFORMA REMOTA
TÍTULO:

Estudo do canibalismo celular e da modificação epigenética da histona H3 em lesões de células gigantes


PALAVRAS-CHAVES:

Células gigantes; Granuloma de células gigantes; Histonas; Histona acetiltransferases; Formação de célula em célula


PÁGINAS: 139
RESUMO:

Introdução: A lesão central de célula gigante (LCCG) dos ossos maxilares é uma lesão benigna que exibe comportamento clínico variado, sendo classificada como não agressiva ou agressiva. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar morfologicamente o canibalismo celular e a expressão imunohistoquímica da proteína ING5 e da acetilação da lisina 9 na histona H3 (H3K9ac) em 19 casos de lesão periférica de células gigantes (LPCG), 38 casos de LCCG (19 casos não agressivos e 19 casos agressivos) e em 19 casos de tumor de células gigantes (TCG) dos ossos longos, bem como analisar a associação do canibalismo celular e dessa imunoexpressão com o comportamento clínico dessas lesões. Métodos: A análise do canibalismo celular foi realizada através da quantificação das células gigantes multinucleadas canibais (CGMC), enquanto a análise da imunoexpressão da H3K9ac e ING5 foi realizada de forma quantitativa e semiquantitativa, respectivamente, nas células mononucleares e de forma quantitativa nas células gigantes multinucleadas (CGM) e CGMC. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes t de student e do teste de correlação de Spearman. Resultados: Observou-se quantidade significativamente maior de CGMC na LCCG agressiva em comparação a LCCG não agressiva (p = 0,044). Não houve diferenças significativas no índice de CGMC entre a LPCG e a LCCG não agressivas (p = 0,858) e entre a LCCG agressivas e o TCG dos ossos longos (p = 0,069).  LCCG que exibiram crescimento rápido e deslocamento dentário e/ou reabsorção radicular apresentaram maior quantidade de CGMC (p = 0,035; p = 0,041, respectivamente). A LCCG agressiva exibiu maior imunoexpressão da H3K9ac (p < 0,0001) e de ING5 nas CGM e CGMC (p < 0,05; p < 0,0001, respectivamente) quando comparada às LCCG não agressivas. Não houve diferença na imunoexpressão da H3K9ac e ING5 entre a LCCG agressiva e o TCG dos ossos longos (p > 0,05). Observou-se maior frequência do escore 4 da ING5 nas células mononucleares em todas as lesões. As expressões da H3K9ac e ING5 foram associadas a características de agressividade na LCCG (p < 0,05). Conclusões: As LCCG agressivas exibem uma maior quantidade de CGMC quando comparadas a LCCG não agressivas. Assim, a sua quantificação pode auxiliar a predizer o comportamento clínico das LCCG. A imunoexpressão significativamente maior da H3K9ac e ING5 pode refletir uma maior atividade clástica e indução do canibalismo celular na LCCG agressiva e, consequentemente, estar associada a maior agressividade dessas lesões.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CRISTIANE HELENA SQUARIZE - UM
Presidente - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Externa à Instituição - KARUZA MARIA ALVES PEREIRA - UFC
Interna - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Interna - 1298808 - MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
Notícia cadastrada em: 11/10/2022 07:36
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03-producao.info.ufrn.br.sigaa03-producao