Banca de DEFESA: MARIA ANTONIA RÊGO DE FREITAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA ANTONIA RÊGO DE FREITAS
DATA : 30/06/2021
HORA: 08:30
LOCAL: DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA (VIRTUAL)
TÍTULO:

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA EM RELAÇÃO AO COVID-19DURANTE A PANDEMIA NO ESTADODO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

SARS-CoV-2; COVID-19; Pandemia Mundial; Odontologia; Equipe de Saúde Bucal


PÁGINAS: 93
RESUMO:

Este estudo se propôs a traçar um perfil epidemiológico dos profissionais da Odontologia no Estado do Rio Grande do Norte (RN), em relação a infecção do COVID-19 durante a pandemia. Um censo virtual foi disponibilizado aos cirurgiões dentistas (CD), técnicos de higiene dental (THD) e auxiliares de consultório dentário (ACD), com inscrição ativa no Conselho Regional de Odontologia do RN. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário eletrônico (formulário GoogleÒ), enviado através do e-mail oficial do CRO-RN, lista de transmissão de mensagens do aplicativo WhatsAppÒ, por mensagens do tipo SMS e postados nas redes sociais do da entidade. A coleta de dados fez referência ao período de fevereiro de 2020 até março de 2021. Um total de 567 profissionais responderam ao questionário com idade média de 36,67 anos (DP=9,56). Na amostra 515 eram CD e 52 THD/ACD, tendo apresentado um índice de contaminação por COVID-19 nesse período de 25,74% da amostra. A contaminação foi maior no grupo ACD/THD com 37% e menor nos CD com 25%. Considerando apenas os profissionais que acreditam que a contaminação ocorreu pela sua atividade trabalhista, os valores chegam a 10,1%, praticamente 2 vezes mais que a população do Brasil e do estado do RN que se contaminou no mesmo período da coleta. Na busca de associações significativas entre a atuação profissional e local de trabalho com a positividade dos testes para COVID-19, foi observado que trabalhar na região do alto oeste (p=0,011) foi um fator de risco, bem como não estar satisfeito com o treinamento (p=0,0001) e possuir poucos anos de formado (p=0,015). Notou-se também associações significativas entre as características clínicas com a positividade dos testes para COVID-19. Ser mais jovens (p=0,005) e solteiros (p=0,040) estão associados testarem mais positivo. Com relação ao impacto na renda, foi verificada associação significativa com local de atuação, sendo o setor privado mais afetado (p<0,0001); com a formação, dentistas mais afetados (p<0,0001), com tempo parado, 1-3 meses os mais prejudicados (p<0,0001). Avaliando o tempo sem trabalhar, foi verificada associação significativa com o trabalho privado, sendo observado uma maior frequência de profissionais que responderam que voltaram a trabalhar com menos de 3 meses (p< 0,001). Portanto a COVID-19 no período analisado, gerou um impacto na profissão odontológica, com repercussão financeira significativa e seus índices de contaminação estiveram mais relacionados a menor formação científica na profissão, seja para os dentistas sem cursos de pós-graduação como também para os ACD/THD. O fator idade também demonstrou que a contaminação ocorreu com mais relevância, entretanto não foi possível confirmar se esta associação tem relação direta com a atuação profissional. Do ponto de vista estratégico, a falta de EPI, sobretudo de máscaras PFF2, aventais descartáveis e de treinamento demonstraram ser um fator de risco para a contaminação desses profissionais, sendo uma importante ferramenta na prevenção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2379951 - ADRIANO ROCHA GERMANO
Interna - 2292784 - ISAUREMI VIEIRA DE ASSUNCAO
Externa ao Programa - 2492886 - SAMIRA ALBUQUERQUE DE SOUSA
Externo à Instituição - JOÃO NILTON LOPES DE SOUSA
Externa à Instituição - FÁTIMA RONEIVA ALVES FONSECA - UFCG
Notícia cadastrada em: 17/06/2021 08:12
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