REGRAS DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO COM BASE NA SUSCETIBILIDADE À EVAPORAÇÃO
Reservatórios superficiais. Evaporação. Regras de operação. DTR.
Regiões semiáridas mostram-se críticas para abastecimento de água em razão do déficit no balanço hídrico, acarretado por taxas de evaporação elevadas e precipitação irregular, que acometem a eficiência de reservatórios superficiais devido à afluência insuficiente e às perdas por evaporação. Tecnologias que permitem a cobertura e minimizam a incidência solar no espelho d’água dos reservatórios são alguns dos métodos usados para minimização dessas perdas, porém, fornecem apenas cobertura parcial, necessitam de manutenção periódica e acabam, por isso, sendo pouco praticáveis. Além disso, a maioria dos métodos operacionais em reservatórios consideram primordialmente os volumes do reservatório ou vazões necessárias para liberação em atendimento às demandas, não contabilizando o impacto que a evaporação gera nesses mananciais. Na tentativa de minimizar os volumes perdidos por evaporação e potencializar o suprimento das demandas associadas aos reservatórios, utilizando a classificação quanto à suscetibilidade à evaporação (SE), através do Diagrama Triangular de Regularização (DTR), serão definidas rotinas operacionais para os reservatórios com base nesta categorização.