Banca de QUALIFICAÇÃO: SANIA MARIA BELISIO DE ANDRADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANIA MARIA BELISIO DE ANDRADE
DATA: 09/03/2012
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 94 do Centro de Tecnologia - CT/UFRN
TÍTULO:

ELETROFIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS A PARTIR DA EXTRAÇÃO DE QUITOSANA


PALAVRAS-CHAVES:

Quitina, quitosana, cristalinidade, membranas.


PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Mecânica
RESUMO:

Nos últimos anos, muita atenção tem sido dada ao potencial eletrostático na fabricação de materiais, com diâmetros de submicrometros até escala nanométricas por um processo conhecido como eletrofiação. O uso de polímeros naturais para aplicações variadas têm sido de vital importância para o avanço das ciências. Quitina e a quitosana vêm despertando grande interesse de cientistas e pesquisadores como materiais poliméricos funcionais. São polímeros atóxicos, biodegradáveis, biocompatíveis e produzidos por fonte naturais renováveis, tendo aplicações em diversas áreas como: agricultura, têxtil, farmacêutica, cosméticos e biomateriais, tais como géis, filmes, membranas poliméricas entre outros. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi aproveitar os resíduos de camarões (Litopenaeus vannamei e Aristeus antennatus) e de caranguejos (Ucides cordatus) proveniente de feiras, barracas de praia e restaurantes locais em Natal/RN para extração de quitina, quitosana e produção de membranas. A extração se deu a partir das etapas de desmineralização, desproteinização, desodorização e desacetilação. Análises morfológicas foram realizadas no (MEV e DRX), análise das propriedades térmicas (TG e DTG), espectroscopia de infravermelho (FTIR), análise de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e ensaios mecânicos por tração. Na análise (DRX) pode-se verificar a estrutura semicristalina da quitosana enquanto a quitina teve alta cristalinidade. As análises térmicas demonstraram um processo de desidratação seguido da decomposição, com comportamento similar de material carbonizado. A quitosana apresentou temperaturas de máxima degradação mais baixas do que a quitina. Na análise (DSC) a estabilidade térmica das membranas de quitosana foi diminuída com aumento do (GD). Os resultados obtidos com (GD) para quitosana extraída de camarões Litopenaeus vannamei e Aristeus antennatus foram (80,365 e 71,00%) e caranguejos Ucides cordatus 74,653%. Pode-se perceber melhor facilitação na formação das membranas com soluções de 70:30 (v/v) (TFA/DCM) e 60  e 90% CH3COOH, enquanto 100:00 (v/v) (TFA/DCM) houve formação de aglomerados. Verificou-se que o módulo de young diminui com o aumento da concentração da quitosana nas membranas. 90% CH3COOH contribuiu para o aumento da deformação, sendo um material mais flexível. As membranas com 5% Qts 70:30 (TFA/DCM) apresentaram maior valor de tensão na ruptura.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSE DE ANCHIETA LIMA - IFRN
Interno - 348080 - JOSE UBIRAGI DE LIMA MENDES
Externo ao Programa - 350248 - MARIA GORETE FELIPE
Presidente - 6346998 - RASIAH LADCHUMANANANDASIVAM
Externo à Instituição - ROBERTO SILVA DE SOUZA - IFRN
Notícia cadastrada em: 06/03/2012 14:15
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