Banca de DEFESA: MATHEUS EMMANUEL PEREIRA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS EMMANUEL PEREIRA FERNANDES
DATA : 02/09/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de Manufatura
TÍTULO:

TORNEAMENTO DO AÇO-FERRAMENTA AISI D6 TEMPERADO E REVENIDO NAS CONDIÇÕES SECO, JORRO E LN2: UMA ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA


PALAVRAS-CHAVES:

Manufatura Sustentável, Usinagem Criogênica, Aço-Ferramenta AISI D6, Torneamento.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Muito tem se falado nos últimos anos acerca dos impactos ambientais provocados pela indústria de usinagem. O uso de fluidos de corte convencionais à base de óleos minerais, por exemplo, vem sendo tratado como uma prática a ser superada ou, pelo menos, minimizada. Porém, a solução dessa questão esbarra em aspectos técnicos, principalmente na usinagem de materiais com baixo índice de usinabilidade, como é o caso dos aços-ferramenta endurecidos, que promove o desenvolvimento de altas temperaturas de corte. Nesse sentido, tem-se investigado a eficácia técnica de práticas que se apresentam como ambientalmente sustentáveis, como é o caso do uso de fluidos criogênicos, como o nitrogênio líquido (LN2). Vários trabalhos têm mostrado que a usinagem com LN2 apresenta diversas vantagens técnicas, como a redução da rugosidade da superfície usinada, diminuição da taxa de desgaste da ferramenta de corte e aumento de tensões residuais compressivas na superfície da peça, além de ser considerada uma técnica sustentável, pois utiliza um fluido que não agride o meio ambiente e a saúde do trabalhador, e não demanda manutenção e descarte. Apesar disso, o uso de LN2 como fluido de corte na indústria ainda é considerado irrelevante. Isso se deve, em parte, à desconfiança dos profissionais da indústria acerca das questões relacionadas ao custo-benefício da técnica. Nesse sentido, este trabalho teve como principal objetivo investigar a viabilidade técnico-econômica do uso de LN2 como fluido de corte na usinagem do aço-ferramenta AISI D6 temperado e revenido com insertos de PCBN. Nesse caso foram investigadas três vazões de LN2, que foram obtidas através de um sistema desenvolvido no Laboratório de Manufatura (LabMan) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Para efeito de comparação, também foram realizados testes a seco e com aplicação de uma emulsão de óleo mineral por jorro com os mesmos parâmetros de corte usados nos testes com LN2. Como variáveis de saída foram monitorados o desgaste da ferramenta de corte e a morfologia dos cavacos. A análise técnico-econômica foi feita com base no custo/mês referente ao consumo de ferramenta, de fluido de corte e de energia elétrica. Concluiu-se que a usinagem a seco se mostrou mais viável do que qualquer outra condição. Porém, faz-se a ressalva de que, ainda que mais cara, a usinagem com LN2 pode ser justificada pelos seus benefícios técnicos referentes ao componente usinado, tais como redução de sua rugosidade e aumento da dureza média e das tensões residuais compressivas superficiais, além de ser um fluido não poluente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545410 - ANDERSON CLAYTON ALVES DE MELO
Interno - 1792669 - ADILSON JOSÉ DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - FLÁVIO JOSÉ DA SILVA - UFPE
Notícia cadastrada em: 29/07/2019 14:09
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