Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDO NUNES DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDO NUNES DA SILVA
DATA : 15/08/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Laboratório de Tribologia e Dinâmica – NTI/UFRN
TÍTULO:

UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAR EXPERIMENTALMENTE MATERIAIS FERROSOS EM MEIO SALINO HIPERBÁRICO CONTENDO INIBIDOR DE CORROSÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Tribologia, Tribocorrosão, Corrosão, Inibidor de Corrosão, Desgaste, Erosão, Cavitação, Textura superficial.


PÁGINAS: 105
RESUMO:

A Tribocorrosão é um termo que concerne à interação entre processos tribológicos e fenômenos corrosivos. Tais mecanismos de desgaste não atuam separadamente. Interagem e interdependem uns dos outros de forma complexa. A corrosão pode ser inibida ou acelerada pelo desgaste e vice-versa. Os mecanismos de desgaste mais frequentes envolvendo interação fluido-estrutura são erosão por partículas sólidas, abrasão, erosão por jato líquido, cavitação, fretting, fadiga de contato e tribo-oxidação. Propõe-se uma investigação científica que consolide uma tese concentrada no desenvolvimento de um novo método para investigar o desgaste tribocorrosivo de uma liga ferro-carbono em meio aquoso salino hiperbárico. O estudo envolverá o projeto e a construção de uma célula para ensaios hiperbáricos que permitirá a realização de ensaios laboratoriais tribocorrosivos, com duração mínima de 24 horas e máxima de 240 horas. A célula eletrolítica será instrumentada com acoplamento da sonda de resistência de polarização linear (RPL) e uso da técnica gravimétrica (perda mássica) para avaliar o desempenho tribocorrosivo de amostras de ligas ferro-carbono e a eficiência de inibidores de corrosão. Os mecanismos de danos ocorridos na superfície e na subsuperfície dos corpos-de-prova, em decorrência da corrosão e do sinergismo corrosão-desgaste, serão investigados, mapeados e caracterizados, através das técnicas: microscopia óptica, MEV, microdureza Vickers, rugosidade e ondulação superficial, e medidas de tensões residuais. Os resultados da taxa de corrosão e corrosão-desgaste serão discutidos considerando-se (1) a velocidade de agitação do fluido dentro da célula, (2) a eficiência do inibidor e (3) a variação de pressão. Utilizar-se-ão pacotes computacionais e de tratamento de dados como o Statgraphics® e o Origin®, para a elaboração de modelos representativos da taxa de desgaste de acordo com os diversos mecanismos investigados e as suas respectivas combinações, com base nas evidências experimentais microscopicamente comprovadas ou detectadas por uma das técnicas adotadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347080 - JOAO TELESFORO NOBREGA DE MEDEIROS
Externo ao Programa - 348475 - DJALMA RIBEIRO DA SILVA
Externo à Instituição - CÁTIA GUARACIARA FERNANDES TEIXEIRA ROSSI - FANEC
Externo à Instituição - JARDEL DANTAS DA CUNHA - UFERSA
Notícia cadastrada em: 26/07/2017 13:29
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