Banca de DEFESA: FRANKLIN KAIC DUTRA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANKLIN KAIC DUTRA PEREIRA
DATA : 26/07/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 4 da Escola de Ciências e Tecnologia - ECT/UFRN
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA AÇÃO CORROSIVA DE DIFERENTES BIODIESEIS SOBRE O AÇO AISI 316


PALAVRAS-CHAVES:

Biodiesel. Biocombustíveis. Aço inoxidável. AISI-316. Corrosão. Planejamento estatístico.


PÁGINAS: 78
RESUMO:

O biodiesel e o diesel são substâncias orgânicas e corrosivas, que podem atacar tanques de combustíveis metálicos, hastes de conexão, sistemas de tubulações, aço de transporte e armazenamento, dentre outros constituintes metálicos. Atualmente, metais e aços, a exemplo do aço AISI 316, estão sendo cada vez mais usados em tanques de transporte e armazenamento de biocombustíveis. Com tais pressupostos, o objetivo do trabalho foi avaliar e comparar a ação corrosiva de diferentes biodieseis sobre o aço AISI 316. A metodologia consistiu na análise fisico-química dos óleos de soja, girassol e mamona. Os biodeiseis foram sintetizados através da reação de transesterificação pelas rotas metílica e etílica, fazendo uso do NaOH como catalisador. Os biocombustíveis foram caracterizados seguindo as normas da American Society of Testing Materials (ASTM), Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Avaliou-se também o B7, disponível comercialmente. As estabilidades térmicas foram avaliadas via Termogravimetria (TG, DTG e DTA) e Calorimetria Exploratória Diferencial Dinâmica (DSC). O ensaio de corrosão consistiu em teste de imersão do aço em estudo, em diferentes horas. Foram utilizadas as medidas de Polarização Potenciodinâmica Linear (PPL) e Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE), para a avaliação eletroquímica de corrosão. Posteriormente, o aço foi analisado através de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), acoplado ao Espectrômetro de Energia Dispersiva de Raios X (EDS), e foi realizado análise química via Fluorescência de Raio X (FRX). Os resultados comprovaram que os biodieseis estão conforme as normas específicas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os conjuntos das técnicas indicaram que houve perda de massa e a análise da superfície evidenciou corrosão localizada por pites. Com as curvas de polarização e impedância eletroquímica, observou-se que todos os biocombustíveis são agentes corrosivos, portanto, redutores. O B7 é o fluído que mais corrói os corpos de prova, que por possuírem uma nucleação de óxido, formam a passivação metálica após serem atacados pelos biocombustíveis. Por meio do FRX, observou-se que os biocombustíveis foram contaminados por metais de transição, quando expostos ao aço, ocasionando formação de radicais livres, que induzem a auto-oxidação, por sua vez formando hidroperóxidos, o que se confirmou pelas mudanças nas vibrações dos espectros do FTIR. O tratamento estatístico comprovou que o modelo é aceitável e confiável, pois a análise de ruídos está próxima à linha padrão. O Modelo de Superfície de Resposta (MSR) indicou que o tempo de imersão é o fator que mais influencia na taxa de corrosão nos biodieseis sintetizados pela rota metílica, enquanto o índice de acidez é o que mais influencia nos ésteres etílicos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOANA MARIA DE FARIAS BARROS - UFCG
Externo à Instituição - PAULO SÉRGIO GOMES DA SILVA - UFCG
Presidente - 1481705 - SALETE MARTINS ALVES
Externo ao Programa - 1523912 - TATIANA DE CAMPOS BICUDO
Notícia cadastrada em: 09/06/2016 18:31
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