Banca de DEFESA: IVANIELLY DEYSE DE PAIVA MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVANIELLY DEYSE DE PAIVA MOURA
DATA : 27/04/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório 02 do NEPSA II do CCSA/UFRN
TÍTULO:

VARIÁVEIS QUE IMPACTAM NA DESONESTIDADE ACADÊMICA: UM ESTUDO COM ESTUDANTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS


PALAVRAS-CHAVES:

Desonestidade acadêmica. Percepção dos estudantes. Comportamentos desonestos.  


PÁGINAS: 70
RESUMO:

A presente pesquisa tem por objetivo geral analisar quais as variáveis que impactam na ocorrência da desonestidade acadêmica em estudantes do curso de graduação em Ciências Contábeis das universidades da cidade de Natal/RN, que obtiveram a melhor performance no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. Para coletar os dados foi utilizado um formulário dividido em três partes, totalizando 62 questões com perguntas sobre o perfil demográfico e avaliação da percepção dos discentes acerca da desonestidade, além de um experimento que fez composto por 20 matrizes aritméticas. A amostra da pesquisa é composta por 261 participantes, sendo 166 alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e 95 do Centro Universitário Facex (UNIFACEX) e do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN). Dos participantes desta pesquisa, 70,50% afirmaram ter colado em avaliações ou tarefas na universidade e 87,36% afirmaram que consideram a cola como algo moralmente errado, porém, mesmo assim, se se envolvem em desonestidades acadêmicas desse tipo. Outro ponto relevante do trabalho foi como os participantes percebem a definição das instituições em relação ao sucesso acadêmico, aproximadamente 64% dos alunos da UFRN percebem que a instituição define o sucesso pela nota, e destes, 76,41% afirmaram ter colado. Enquanto que na FACEX e na UNI-RN, 32,63% dos alunos que tem a mesma percepção sobre a definição do sucesso acadêmico pelas instituições, desses 83,87% afirmaram ter colado. Esta pesquisa também identificou que existe diferença entre os gêneros e a idade, no ambiente acadêmico e no profissional, evidenciando que o gênero masculino apresenta uma média menor que o feminino nos dois contextos, sugerindo que o gênero masculino tende a considerar comportamentos desonestos como sendo menos desonestos. Em relação à idade, os respondentes com mais de 25 anos, apresentaram uma média menor, tanto no contexto acadêmico como no profissional, quando comparado com os respondentes com menos de 25 anos. Foi verificada também a desonestidade acadêmica dos participantes através do experimento da matriz aritmética, em que foi constado que 61 alunos que participaram da pesquisa, foram desonestos no experimento. Para atingir o objetivo geral, foi utilizada a regressão Logit para verificar as variáveis que têm a probabilidade em contribuir para desonestidade acadêmica. As variáveis analisadas foram: Idade, gênero, Religião (se o aluno frequenta ou não eventos religiosos), Educação dos pais (se o pai ou a mãe concluiu o nível superior), Trabalho (se o aluno exerce alguma atividade remunerada), Rendimento Acadêmico (nota do rendimento acadêmica informada pelo aluno), Medo (se o aluno tem medo da punição se for surpreendido colando), Errado (se considera colar ética/moralmente errado), Aceitação (se considera colar socialmente aceitável) Políticas da instituição (se tem conhecimento sobre as penalidades das políticas da Instituição), Apanhado (se presenciou ou tem conhecimento de colegas que foram surpreendidos colando), Testemunho (Se testemunhou alguém colando em provas ou atividades), Perguntado (se foi solicitado a fornecer cola em provas na universidade). Dentre essas variáveis, apenas Rendimento acadêmico, Trabalho, Aceitável, Testemunho, Perguntado, foram estatisticamente significante no modelo e os sinais apresentados foram de acordo com os esperados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1673813 - CLAYTON LEVY LIMA DE MELO
Presidente - 2550145 - EDZANA ROBERTA FERREIRA DA CUNHA VIEIRA LUCENA
Externo à Instituição - THAISEANY DE FREITAS RÊGO - UFERSA
Notícia cadastrada em: 17/04/2018 15:06
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