Banca de DEFESA: MARCIA LIMA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIA LIMA DA SILVA
DATA: 19/08/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do NUPPRAR
TÍTULO:

Estudo da estabilidade térmica de comprimidos contendo sulfato ferroso utilizados no tratamento de anemia


PALAVRAS-CHAVES:

Sulfato ferroso. Anemia Ferropriva. Termogravimetria


PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
ESPECIALIDADE: Instrumentação Analítica
RESUMO:

O presente trabalho utilizou a termogravimetria (TG) e a espectroscopia de absorção molecular na região UV-visível para determinar o teor de ferro em medicamentos à base de sulfato ferroso usados no tratamento da anemia ferropriva. As amostras foram caracterizadas por IV, UV, TG/DTG, DTA, DSC e DRX. As técnicas termoanalíticas avaliaram a estabilidade térmica e os eventos físico-químicos e mostraram que os excipientes interferem na decomposição do princípio ativo. Os resultados da Termogravimetria indicaram que a temperatura de decomposição do FeSO4 princípio ativo (T = 602,9 °C) é superior em comparação as amostras dos comprimidos (566,0 a 586,0 °C). A utilização da atmosfera de N2 provocou deslocamento nas temperaturas inicial e final relacionadas à decomposição do FeSO4. Nas curvas DTA e DSC foram observados eventos endo e exotérmicos para as amostras dos medicamentos e princípio ativo analisado. Os espectros de infravermelho identificaram os principais grupos funcionais existentes em todas as amostras de princípios ativos, excipientes e comprimidos estudados, tais como estiramentos simétricos e assimétricos dos grupos O-H, C-H, S=O. As análises por difração de raios-X mostraram que todas as amostras apresentaram cristalinidade e que os resíduos finais mostraram picos indicativos da presença de dióxido de silício, dióxido de titânio e talco que são excipientes contidos nas formulações farmacêuticas, além do óxido de ferro. Os resultados obtidos por TG para determinar o teor de ferro dos medicamentos estudados mostraram uma variação quando comparados aos obtidos pelo UV-visível e o teórico, provavelmente devido à formação de uma mistura (óxido de ferro + sulfato férrico). No comprimido FE 1 foi obtido um teor de 15,79 % pela TG e 20,64 % pelo UV-visível, na amostra FE 2 obteve-se um percentual de 15,48 % pela TG e 21,08 % pelo UV-visível. Nas amostras FE 3 obteve-se um teor de 16,10 % na TG e 25,57 % pelo UV-visível, e em FE 4 o percentual na TG foi de 16,70 % e no UV-visível 14,39 %.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1645110 - CARLOS ALBERTO MARTINEZ HUITLE
Externo à Instituição - LUIZ DI SOUZA - UERN
Interno - 7350310 - MARIA DE FATIMA VITORIA DE MOURA
Presidente - 1412709 - NEDJA SUELY FERNANDES
Notícia cadastrada em: 05/08/2013 15:27
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