Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO ANTÔNIO DA ROCHA FERREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULO ANTÔNIO DA ROCHA FERREIRA
DATA : 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de reuniões do CB
TÍTULO:

Aspectos Epidemiológicos da Raiva no Rio Grande do Norte (2005 – 2021)


PALAVRAS-CHAVES:

Raiva; Vírus da Raiva; Epidemiologia; Rio Grande do Norte.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A raiva é uma doença infecciosa grave e potencialmente fatal que atinge
mamíferos, principalmente cães, mas também outras espécies de animais. É
causada pelo vírus da raiva, um vírus do gênero Lyssavirus e da
família Rhabdoviridae, transmitido através de saliva infectada, geralmente através
de uma mordida. A raiva é considerada endêmica em todo o mundo, com maior
incidência na África, Ásia e América Latina. O objetivo deste trabalho é descrever
aspectos epidemiológicos da Raiva em espécies de mamíferos no estado do Rio
Grande do Norte. Foram utilizados como fonte das informações o livro de registros
e anotações do Setor de Diagnóstico de Raiva Animal - LACEN/RN e do
Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL. No período entre outubro de 2005 e
dezembro de 2021, foram encaminhadas 5.649 amostras para análise laboratorial
de Raiva, sendo 5.632 amostras de mamíferos não-humanos e 17 amostras de
humanos suspeitos de Raiva. Do total de amostras de mamíferos não-humanos
encaminhadas para diagnóstico, 611 (10,8%) foram positivas para Raiva. No
mesmo período, uma amostra humana foi diagnosticada positiva para raiva
(5,89%). Considerando as espécies estudadas, foram analisas amostras de 2.507
morcegos, desses 416 (16,6%) foram positivas para raiva. Um total de 1.647
amostras de caninos domésticos foram examinadas, dessas 17 (1,03%) foram positivas. Adicionalmente, foram estudadas 688 amostras de felinos domésticos, e dessas, quatro (0,59%) foram positivas. No contexto dos bovinos, 148 foramanalisados, e desses, 92 (62,20%) foram positivos. Um total de 105 amostras de raposas foram estudadas e 59 (56,11%) foram positivas. Quanto aos equinos, 47 foram estudados e 17 (36,18%) positivos. Dos 18 ovinos analisados, dois (11,11%) foram positivos. Das 17 amostras de humanos, uma (5,89%) positivou.

Dos 11 suínos analisados, três (27, 28%) foram positivos para raiva. Dos três
asininos analisados, 01 (33,33%) foi positivo. Das 417 amostras analisadas de
primatas-não-humanos (PNH), 31 gambás e 10 caprinos, nenhuma apresentou
positividade para raiva. A partir deste estudo, podemos concluir que o vírus da
raiva está circulando em populações de mamíferos no estado do Rio Grande do
Norte, e por ser uma zoonose negligenciada com características epidemiológicas
únicas e complexas merece mais atenção e estudo.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JOANNA GARDEL VALVERDE GALVAO
Interno - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Presidente - 1715230 - JOSELIO MARIA GALVAO DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 08/02/2023 13:56
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