Banca de DEFESA: DENIS DANTAS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DENIS DANTAS DA SILVA
DATA : 28/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

QUANTIFICAÇÃO DE AUTOANTICORPOS ANTI M2-PIRUVATO QUINASE EM PACIENTES PORTADORES DAS DIFERENTES FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA DE CHAGAS


PALAVRAS-CHAVES:

Doença de Chagas, Trypanosoma cruzi, Formas clínicas, M2-PK, Autoanticorpos.


PÁGINAS: 56
RESUMO:

As formas digestiva e cardiodigestiva da doença de Chagas são observadas em 2% a 15% dos pacientes, e os mecanismos imunopatológicos que induzem seu desenvolvimento continuam indefinidos. Ademais, a determinação do acometimento do esôfago e cólon em pacientes dá-se por exames invasivos e incômodos e que na maioria dos casos não são realizados, permitindo que o paciente evolua para uma forma mais grave da patologia com pior prognóstico. Neste trabalho avaliamos o envolvimento da produção de autoanticorpos anti M2-piruvato quinase (M2-PK) e sua possível associação com o desenvolvimento e/ou diagnóstico da forma digestiva da doença de Chagas. A produção de IgG total e isotipos (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4) foi quantificada utilizando antígeno de formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi e a proteína humana M2-PK por meio da técnica de ELISA no soro de pacientes portadores das formas indeterminada (n=30), cardíaca (n=30), digestiva (n=15) e cardiodigestiva (n=15) da doença de Chagas, e correlacionada ao grau de dilatação do esôfago e do cólon. Amostras de soro de pacientes não infectados (n=30) foram utilizadas como controles. Pacientes chagásicos portadores das formas clínicas indeterminada, cardíaca, digestiva e cardiodigestiva apresentaram maior produção de anticorpos IgG total anti-T cruzi e auto anticorpos anti M2-PK, quando comparados aos indivíduos não infectados. Os pacientes com a forma digestiva e cardiodigestiva da doença apresentaram maior produção de autoanticorpos IgG total comparados aqueles com a forma indeterminada. Esses pacientes ainda apresentaram produção mais elevada de autoanticorpos anti M2-PK pertencentes aos isotipos IgG1 e IgG4, quando comparados aos pacientes com as formas indeterminada e cardíaca. Não houve diferença entre a produção dos isotipos IgG2 e IgG3 nos pacientes que apresentaram as diferentes manifestações clínicas, utilizando antígeno de T. cruzi ou a proteína M2-PK. Os resultados indicam que o aumento na produção de autoanticorpos anti M2-PK pode estar relacionado ao desenvolvimento da forma digestiva da doença de Chagas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MANUELA SALES LIMA NASCIMENTO - IINN
Presidente - 1752367 - PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
Interno - 1715271 - RENATA ANTONACI GAMA
Notícia cadastrada em: 06/02/2018 15:28
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