Banca de DEFESA: LAURENICE MARTINS PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAURENICE MARTINS PEREIRA
DATA: 28/02/2014
HORA: 14:00
LOCAL: auditório do CCET
TÍTULO:

Efeito da adição do poli(etileno-acrilato de metila) (EMA) e da fibra de linter de algodão nas propriedades do poli(tereftalato de etileno) reciclado (PETrec)


PALAVRAS-CHAVES:

compósito de blenda polimérica, poli(tereftalato de etileno), poli(etileno-acrilato de metila) e linter de algodão


PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

O desenvolvimento de novos materiais para atender as necessidades dos avanços tecnológicos é um desafio enfrentado por pesquisadores de todo o mundo.  No tocante aos materiais poliméricos, estratégias como a confecção de blendas e compósitos são alternativas promissoras para atender a demanda por materiais com propriedades diferentes das encontradas nos polímeros convencionais. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da adição do copolímero poli(etileno-acrilato de metila) (EMA) e da fibra de linter de algodão (LB) nas propriedades do poli(tereftalato de etileno) reciclado (PETrec). Para isto, foram desenvolvidas a blenda PETrec/EMA e o compósito da blenda PETrec/EMA/LB. Com o intuito de melhorar as propriedades destes materiais foram adicionados agentes compatibilizantes: terpolímero de etileno-acrilato de metila-metacrilato de glicidila (EMA-GMA) e o polietileno enxertado com anidrido maléico (PE-g-MA). As misturas foram produzidos por meio de uma extrusora monorosca e, em seguida, moldados por injeção. As caracterizações realizadas foram termogravimetria (TG), medida de índice de fluidez (MFI), reometria de torque, determinação da densidade por picnometria, ensaio de tração uniaxial e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados reológicos mostraram que a adição do copolímero EMA aumentou a viscosidade da mistura e o LB reduziu a viscosidade da blenda PETrec/EMA. A análise por MEV da blenda binária mostrou baixa adesão interfacial entre a matriz de PETrec e a fase dispersa de EMA, assim como no compósito da blenda PETrec/EMA/LB, também observou-se uma baixa adesão com a fibra de LB. Os ensaios de tração mostraram que o aumento da porcentagem de EMA diminuiu a resistência máxima e o módulo de elasticidade, e, para as formulações com menor porcentagem de EMA verificou-se um aumento do alongamento na ruptura. O compósito da blenda apresentou um aumento na resistência máxima e no módulo de elasticidade, e uma redução no alongamento de ruptura. As blendas com menores porcentagens de EMA apresentaram propriedades mecânicas melhores, que corrobora com as análises de tamanho de partícula que mostraram que estas blendas apresentaram menor diâmetro médio de fase dispersa. Os resultados de ensaios mecânicos do compósito da blenda mostrou que essa mistura resultou em um material com maior resistência mecânica e rigidez do que a blenda PETrec/EMA, cuja a blenda teve essas propriedades reduzidas em função da fase borrachosa EMA. O uso do EMA-GMA foi eficiente na redução do tamanho de partículas da fase dispersa do EMA na blenda PETrec/EMA e o PE-g-MA apresentou indício da reação com o LB e mistura física com o EMA.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1639676 - EDSON NORIYUKI ITO
Interno - 1755267 - MARIA CAROLINA BURGOS COSTA DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - ANA CAROLINA CORRÊA - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 13/02/2014 10:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa12-producao.info.ufrn.br.sigaa12-producao