EFEITOS DA SOCIALIZAÇÃO DE IDOSAS NA QUALIDADE DE VIDA
Palavras-Chave: Envelhecimento. Qualidade de vida. Socialização.
OBJETIVO: Verificar efeitos da socialização na qualidade de vida de mulheres idosas. DELINEAMENTO: Transversal e exploratório. CENÁRIO: Centros de convivência para idosos e ambulatórios do sistema único de saúde. PARTICIPANTES: Idosas, em um total de 165, com idade superior a 60 anos. MEDIÇÕES: Avaliação da qualidade de vida relacionada a saúde utilizando SF-36 e formulário sociodemográfico para determinação dos parâmetros: participação em grupos de idosos, condição de moradia, prática de atividade física e religião. RESULTADOS: Os resultados do SF-36 apresentaram elevada confiabilidade, Alfa de Cronbach de 0,74 a 0,92, e correlação positiva entre todas as dimensões estudadas. As médias dos domínios variaram de 62,3 a 86,5, sendo o menor valor médio para dor (62,3) e o maior para aspectos sociais (86,5). Com relação a avaliação da saúde comparada a um ano atrás, a maioria 38,8% (n=64) referiu que sua saúde é quase a mesma. Observou-se que as diferenças de médias foram estatisticamente significativas entre as idosas que participam de grupos de convivência, nos domínios vitalidade (p=0,022) e saúde mental (p=0,018). As idosas que não moram com família apresentaram valores de qualidade vida superiores às que moram com familiares (p < 0,05). Verificou-se que as idosas que praticavam atividades físicas possuíram melhores pontuações para capacidade funcional (p=0,035), vitalidade (p=0,026) e limitação por aspectos emocionais (p=0,021). Observaram-se diferenças entre as religiões nos domínios limitação por aspectos físicos (p=0,025) e estado geral de saúde (p=0,021). CONCLUSÕES: Participação em grupos de convivência e desenvolvimento de atividades físicas melhoram a qualidade de vida de idosas e os fatores condição de moradia e religião influenciam nos valores de qualidade de vida obtidos com o SF-36.