Banca de DEFESA: CYNTHIA MEIRA DE ALMEIDA GODOY

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CYNTHIA MEIRA DE ALMEIDA GODOY
DATA : 10/06/2020
HORA: 08:30
LOCAL: DEFESA REMOTA - LOCAL A DEFINIR
TÍTULO:

RELAÇÃO DA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR 2 ANOS APÓS CIRURGIA D BYPASS GÁSTRICO EM DE ROUX PARA OBESIDADE COM EFICIÊNCIA MASTIGATÓRIA E CONSUMO DE PROTEÍNAS 


PALAVRAS-CHAVES:

Intolerância alimentar – Cirurgia Bariátrica – Mastigação – Obesidade – Comportamento alimentar


PÁGINAS: 17
RESUMO:

A cirurgia bariátrica demonstrou ser eficaz na redução de peso de indivíduos obesos e a cirurgia de Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) é uma das cirurgias mais realizadas, respondendo por 30% de todos os procedimentos bariátricos . Uma complicação conhecida do BGYR é a intolerância alimentar que pode limitar a ingestão de alguns alimentos como proteínas.
Objetivo: Investigar a relação entre intolerância alimentar após BGYR e eficiência mastigatória, tempo e ciclos de mastigação e consumo de proteínas e carnes vermelhas.
Métodos: Estudo caso-controle em indivíduos acima de 18 anos submetidos ao BGYR há mais de 2 anos, com ausência de mais de 2 unidades dentárias e avaliação normal do sistema motor oral, com (casos) e sem (controles) intolerância alimentar ( regurgitação e / ou vômito mais de uma vez por semana). A eficiência mastigatória foi avaliada por uma técnica de peneiramento para determinar a granulometria da carne vermelha mastigada pelo sujeito do estudo de acordo com um protocolo predefinido e classificada de muito ruim a excelente. O consumo de proteínas e carne vermelha foi avaliado pelo recordatório habitual de alimentos e diário alimentar de 3 dias. O tamanho da amostra alvo foi definido como 44 indivíduos por grupo, o que proporcionaria um poder de 70% para detectar uma razão de chances maior que 3,0 na comparação de uma eficiência mastigatória muito pobre entre os grupos, assumindo que sua prevalência entre os controles seja de cerca de 25% . As características dos pacientes nos dois grupos de estudo foram descritas por média ± desvio padrão ou número (por cento). Os testes estatísticos para comparações entre grupos incluíram, para proporções, o teste do qui-quadrado e o teste exato de Fisher, e para variáveis contínuas o teste t de Student e, para variáveis que não são normalmente distribuídas, o teste de classificação de Mann-Whitney. A principal variável de estudo foi a eficiência mastigatória em escala ordinal, que foi comparada entre os grupos com o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A análise de variância foi utilizada para testar a associação da eficiência mastigatória com o consumo de proteína e carne vermelha, tempo de mastigação e número de ciclos de mastigação. O nível de significância de 5% foi adotado como evidência de diferença significativa. Todas as análises foram realizadas no software Stata 15 (Stata Corporation, College Station, TX, EUA).
Resultados: A população do estudo foi composta por 24 casos (37,7 ± 7,57 anos, 79,2% do sexo feminino) e 68 controles (38,0 ± 8,75 anos, 61,8% do sexo feminino). Houve associação estatisticamente significante (p = 0,001) entre eficiência mastigatória e intolerância alimentar, com 58,3% dos casos e 23,5% dos controles apresentando péssima eficiência mastigatória. Não foram encontradas evidências de associação entre intolerância alimentar, tempo de mastigação, ciclos de mastigação e baixa ingestão de proteínas ou carne vermelha.
Conclusão: Um fator que leva o paciente após o BGYR a ter dificuldade na adaptação alimentar e queixa de intolerância alimentar pode estar relacionado à ineficiência mastigatória.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1048067 - ANTONIO MANUEL GOUVEIA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - FLÁVIO KLEIMER - UFPE
Externo ao Programa - 1753208 - HIPOLITO VIRGILIO MAGALHAES JUNIOR
Externo à Instituição - LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO - UFPB
Externa ao Programa - 1805278 - RENATA VEIGA ANDERSEN CAVALCANTI
Notícia cadastrada em: 29/05/2020 20:58
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