Banca de QUALIFICAÇÃO: ROBERTO MORENO MENDONCA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBERTO MORENO MENDONCA
DATA : 05/11/2018
HORA: 14:00
LOCAL: sala de aula do PPGCSa
TÍTULO:

PAPEL DA CALCIFICAÇÃO VASCULAR DA MAMA NA PREDIÇÃO

DO RISCO CARDIOVASCULAR 


PALAVRAS-CHAVES:

Saúde da Mulher; Mamografia; Calcificação Vascular; Tomografia computadorizada;

Aterosclerose; Técnicas de Diagnóstico Cardiovascular; Doença arterial coronariana


PÁGINAS: 20
RESUMO:

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres em todo o mundo, resultando em 8,6 milhões de mortes anualmente. A tomografia computadorizada tem sido utilizada para avaliar as calcificações das artérias coronárias, quantificando o escore de cálcio coronariano, validado como marcador de risco cardiovascular. Além disso, a mamografia é o único método para o rastreamento populacional do câncer de mama, mas também pode identificar a aterosclerose através da identificação de calcificações mamárias. Verificamos se existe uma associação entre calcificação vascular de mama e escore coronariano de cálcio elevado, predizendo o risco cardiovascular entre mulheres cujas mamografias revelaram calcificações vasculares. Um estudo observacional e analítico incluiu mulheres submetidas à mamografia e o escore de cálcio coronariano. Pacientes com exames incompletos ou intervalo superior a 12 meses foram excluídos. Uma amostragem aleatória sistemática foi utilizada para selecionar os 51 pacientes, recuperados e reavaliados quanto à presença de calcificações mamárias e o escore de cálcio coronariano. Sendo estudo piloto, o tamanho da amostra foi baseado na conveniência, preservando a aleatoriedade. O fator agravante de risco cardiovascular foi considerado um o escore de cálcio coronariano maior que 100 (Agatston Score) e / ou percentil acima de 75%. Sendo estudo piloto, o tamanho da amostra foi baseado na conveniência, preservando a aleatoriedade. O fator agravante de risco cardiovascular foi considerado um CCS maior que 100 (Agatston Score) e / ou percentil acima de 75%. A idade média foi de 56,47 (± 9,16) anos. Dos 51 pacientes, 16 (31,4%) e 35 (68,6%) não apresentaram BVC em mamografias. Em relação à avaliação do escore de cálcio coronariano, 14 (27,4%) dos pacientes apresentaram valores> 100 e / ou percentil> 75%, e 37 (72,6%) apresentaram o escore de cálcio coronariano abaixo deste corte. Em pacientes que não apresentavam BVC, observou-se que 29 (83,0%) apresentavam o escore de cálcio coronariano compatível com baixo risco cardiovascular. Em pacientes com calcificações mamárias, houve distribuição igual entre os o escore de cálcio coronariano considerados baixo e alto risco cardiovascular (8 indivíduos em cada grupo). A prevalência de alto risco cardiovascular entre indivíduos expostos (calcificações mamárias presentes) foi de 50,0%, enquanto que a prevalência entre o (calcificações mamárias ausente) não expostas foi de 17,1%, com uma razão de prevalência = 2,91 e prevalência OU = 4,83 (P = 0,015, IC95 % = 1,07-22,1), confirmando a associação positiva. Além disso, foi observada especificidade de 82,9%, juntamente com valor preditivo negativo de 78,4% e acurácia de 72,5%. Em nosso estudo preliminar, associação positiva entre calcificações e o escore de cálcio coronariano é evidente. Ausência de calcificações mamárias é estatisticamente associada a baixo risco cardiovascular e pode refletir diretamente processo aterosclerótico menos intenso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1199080 - ANA KATHERINE DA SILVEIRA GONCALVES DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1451614 - JOSIVAN GOMES DE LIMA
Externo ao Programa - 2495713 - ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ
Notícia cadastrada em: 01/11/2018 12:00
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