Banca de DEFESA: JOÃO BATISTA DA COSTA JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO BATISTA DA COSTA JÚNIOR
DATA: 27/02/2012
HORA: 08:30
LOCAL: CCHLA - Auditório C
TÍTULO:

A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E MERCADO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS MUDANÇAS SOCIOCULTURAIS NO CONTEXTO EDUCACIONAL


PALAVRAS-CHAVES:


  Modernidade tardia. Globalização. Educação. Economia neoliberal. Análise Crítica do Discurso.


PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO:

No contexto atual da modernidade tardia, as mudanças socioculturais instauram novas práticas sociais que corroboram mudanças discursivas em movimentos dialéticos, contribuindo para que a ordem de discursos educacionais seja cada vez mais “contaminada” pelos discursos e valores típicos de mercado revestido por ideologias, lutas hegemônicas e relações de poder. Nesse sentido, esta pesquisa, ancorada no aporte teórico-analítico da Análise Crítica do Discurso (ACD), em sua vertente transdisciplinar (FAIRCLOUGH, 2006; ORMUNDO, 2010; PEDROSA, 2010; RAMALHO E RESENDE, 2011), tem como objetivo discutir como as mudanças socioculturais, via o momento discursivo, no contexto da educação privada, dialogam com a proposta mercadológica da política econômica neoliberal. A pesquisa se constituiu metodologicamente numa abordagem de natureza qualitativo-interpretativista (CHIZZOTTI, 1991; BOGDAN e BIKLEN, 1994; MINAYO, 1994), assentando-se nos pressupostos da Linguística Aplicada contemporânea (SIGNORINI, 1998; MOITA-LOPES, 2006; MENEZES, SILVA, GOMES, 2009). O corpus analisado concentrou-se numa compilação de anúncios publicitários usados nas campanhas publicitárias de instituições privadas de ensino bem como de agência de fomento ao crédito estudantil em Natal/RN, desde a educação básica a cursos de idiomas, no período de outubro a dezembro de 2010. Os dados evidenciam que a educação, no contexto da globalização da modernidade tardia, configura-se como uma agência mercadológica e que a nova face do discurso educacional das instituições privadas de ensino está imbricada a uma representação social de educação associada a campo de luta e disputa hegemônica. Portanto, a pesquisa autoriza a inferir que, com a propagação de políticas públicas educacionais referendadas no ideário hegemônico da economia neoliberal e nos pressupostos ideológicos dos agentes financeiros internacionais (Banco Mundial, FMI dentre outros), a educação tornou-se arena de disputa, um poderoso produto rentável para o mercado da indústria cultural, midiática e mercantilista, intensificando a constituição de uma sociedade na qual tudo é medido economicamente.



MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANNA ELIZABETH BALOCCO - UERJ
Presidente - 1228220 - CLEIDE EMILIA FAYE PEDROSA
Interno - 1555334 - ORLANDO VIAN JUNIOR
Notícia cadastrada em: 25/01/2012 16:45
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