Banca de QUALIFICAÇÃO: SHEYLA PATRICIA TRINDADE DA SILVA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SHEYLA PATRICIA TRINDADE DA SILVA COSTA
DATA : 14/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 314
TÍTULO:

A CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURA ARGUMENTAL COM VERBOS DE COGNIÇÃO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Estrutura argumental. Verbos de cognição. Linguística Funcional Centrada no Uso.


PÁGINAS: 128
RESUMO:

Este trabalho se debruça especificamente sobre os verbos do subtipo de cognição, os quais correspondem a um dos subtipos de processos mentais, ao lado dos processos de percepção, de afeição e de desejo (HALLIDAY, 1985; HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004).  Os processos mentais de cognição estão relacionados à decisão, à consideração ou à crença, à memória e à compreensão e podem ser expressos por verbos como decidir, considerar, achar, supor, crer, acreditar, confiar, imaginar, lembrar, esquecer, saber, descobrir, entender, conhecer e pensar. O corpus da pesquisa é composto por textos orais e escritos de alunos do ensino médio, extraídos do Corpus Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998). O objetivo geral é identificar a construção de estrutura argumental prototípica com os verbos de cognição no português do Brasil. O suporte teórico adotado é o da Linguística Funcional Centrada no Uso, um modelo teórico-metodológico que absorve princípios, processos e categorias integrantes da Linguística Funcional Norte-americana e da Linguística Cognitiva. Os resultados obtidos apresentaram dezessete verbos utilizados para expressar os processos mentais de cognição, permitiram a identificação da construção de estrutura argumental com verbos de cognição no PB e de três subesquemas dela derivados, dentre os quais um é instanciado na grande maioria dos construtos e se configura, portanto, como a estrutura prototípica desse tipo de verbo. Constatou-se, ainda, que os verbos de cognição implicam a existência necessária de dois argumentos: um sujeito humano experienciador e um objeto, que corresponde ao fenômeno experienciado na mente do sujeito e pode assumir diferentes configurações linguísticas, a depender da influência de motivações linguísticas, cognitivas e interacionais. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 345.159.097-20 - MARIA ANGELICA FURTADO DA CUNHA - UFRN
Interno - 1551756 - EDVALDO BALDUINO BISPO
Interno - 1673239 - JOSE ROMERITO SILVA
Notícia cadastrada em: 26/01/2017 10:00
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