Banca de QUALIFICAÇÃO: LEOCLÉCIO LUÍS DE PAIVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEOCLÉCIO LUÍS DE PAIVA
DATA : 12/09/2019
HORA: 13:00
LOCAL: Sala de videoconferência do CVT
TÍTULO:

O RALEIO ALTERA A PRODUTIVIDADE DO PLANTIO E A CONCENTRAÇÃO DE TANINOS NA CASCA DA Mimosa caesalpiniifolia Benth.?


PALAVRAS-CHAVES:

Compostos secundários, recursos florestais, substâncias tânicas, dano mecânico.


PÁGINAS: 63
RESUMO:

As plantas naturalmente produzem compostos, os quais podem ser classificados como primários e secundários. Os primários são úteis ao crescimento e desenvolvimento da planta. Os taninos vegetais são compostos secundários produzidos para a defesa do vegetal. A busca de novas espécies produtoras de taninos e o entendimento de como os fatores externos atuam na sua produção é uma forma de responder como as plantas se comportam diante de interferências. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a interferência da técnica de raleio sobre a produtividade de madeira e de taninos de um plantio homogêneo de Mimosa caesalpiniifolia Benth. com 85 meses de idade, localizado em Macaíba/RN. A M. caesalpiniifolia Benth. é uma opção para a obtenção sustentável de recursos florestais (madeireiros e não madeireiros) no Nordeste. Foram realizadas medições de variáveis dendométricas e abatidas dez plantas, sendo cinco de um talhão raleado e cinco de um talhão sem utilização da técnica. O raleio aconteceu em dois momentos, sendo o primeiro realizado aos 12 meses e o segundo aos 55 meses após o plantio. Determinou-se o volume e a massa de madeira e casca, os teores de umidade e o poder calorífico da madeira, e os teores de taninos, através do teor de sólidos totais (TST), índice de Stiasny (I) e o teor de taninos condensados (TTC). A produtividade de madeira seca foi de 26,70 t/ha no plantio sem raleio e de 22,80 t/ha no raleado. O percentual da massa de casca seca, para ambos os plantios, correspondeu a 16%. Já o poder calorífico da madeira encontrado foi de 4.160,91 kcal/kg.  O TST nos indivíduos com raleio foi de 8,57 e de 7,12% naqueles sem o dano mecânico. Já o TTC para os indivíduos submetidos ao raleio foi 5,12%, e naqueles não submetidos o valor encontrado foi 5,21%. A única variável que apresentou diferença significativa foi o I, sendo os valores com e sem raleio, 59,83 e 79,31%, respectivamente. O raleio altera o I, sendo os indivíduos não submetidos ao dano mecânico com o maior índice. Os raleios da maneira em que foram conduzidos, favoreceram a emissão de fustes e aumentaram a frequência de classes diamétricas inferiores, ao invés de favorecerem o incremento em DAP.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 049.666.234-13 - ALAN CAUÊ DE HOLANDA - UFERSA
Interna - 066.394.566-64 - CRISTIANE GOUVEA FAJARDO - UFRN
Externa ao Programa - 1698809 - JULIANA LORENSI DO CANTO
Notícia cadastrada em: 03/09/2019 13:49
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