Banca de DEFESA: POLLYANNE EVANGELISTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : POLLYANNE EVANGELISTA DA SILVA
DATA : 19/09/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do CCET
TÍTULO:

INDICADOR EPIDEMIOLÓGICO DE VULNERABILIDADE A EXTREMOS CLIMÁTICOS PARA REGIÃO AMAZÔNICA E NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Climdex, eventos extremos, susceptibilidade e morbimortalidade


PÁGINAS: 125
RESUMO:

Na região Amazônica e o Nordeste do Brasil os eventos climáticos extremos, como chuvas torrenciais e secas severas, são potencializados diante de um quadro de situação de pobreza, trazendo como consequência aumento ou intensificação da incidência das doenças endêmicas, problemas no abastecimento de água, perdas agrícolas, muitas vezes ocasionando uma maior vulnerabilidade. Dessa forma, o estudo tem como objetivo principal construir  e analisar um indicador de vulnerabilidade epidemiológica associados aos índices de extremos climáticos para a região da Amazônia e Nordeste Brasileiro, além de analisar as tendências dos indicadores de extremos climáticos das regiões Amazônica e Nordeste do Brasil no período entre 1980 e 2013. Para tanto, utilizaram-se diferentes conjuntos de dados sendo:  meteorológicos dos dados de Xavier et al. (2015) a partir de um projeto da Universidade do Texas e da Federal do Espírito Santo correspondente ao período de 1980 a 2013; de saúde provenientes do Ministério da Saúde disponibilizados na página de internet do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do DATASUS e demográficos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Programa das Nações Unidas (PNUD). Os dados meteorológicos foram aplicados ao software RClimdex, do qual foram selecionados 21 índices, sendo 10 referentes a precipitação e 7 a temperatura de acordo com as condições meteorológicas e climáticas de cada região de estudo. Para criação do indicador epidemiológico de vulnerabilidade a extremos climáticos utilizou a distribuição normal acumulada para atribuição de notas que variam de 0 a 1 para o cálculo das componentes da vulnerabilidade: risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa. Para a análise, compreensão e identificação das áreas susceptíveis as morbimortalidades, utilizou-se análise de agrupamento (cluster). Os resultados mostraram que os índices TXx, TNx, TX10p, TX90p, SDII, R20mm, CDD, R95p e PRECPTOT apresentaram as maiores tendências de mudanças climáticas para Amazônia e Nordeste brasileiro, com destaque a mesorregião Sertão Sergipano. Embora, tenha observado alta vulnerabilidade epidemiológica associados aos extremos climáticos para toda região de estudo. A mesorregião do Marajó e Sudoeste do Amazônia apresentaram a mais alta vulnerabilidade (0,98), explicado por alta incapacidade adaptativa, moderada susceptibilidade e alto risco climático, por outro lado, mesorregiões como região metropolitana de Belém (0,72), Leste de Sergipano (0,68) e Potiguar (0,75) apresentaram menores vulnerabilidades, associados a uma baixa incapacidade adaptativa e baixa susceptibilidade, apesar de apresentar um risco climático moderado. Os resultados da análise de agrupamento revelaram que grupos que se encontram muito susceptíveis as morbimortalidades apresentaram altas taxas de doenças do aparelho respiratório e infecciosas e parasitárias. Este estudo possibilitou identificar as mesorregiões da Amazônia e Nordeste do Brasil mais vulneráveis quanto ao aspecto epidemiológico na ocorrência de eventos extremos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1752417 - CLAUDIO MOISES SANTOS E SILVA
Interno - 1280761 - CRISTIANO PRESTRELO DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - GILVAN RAMALHO GUEDES
Interno - 1346630 - LARA DE MELO BARBOSA ANDRADE
Interno - 792.031.834-34 - MARIA HELENA CONSTANTINO SPYRIDES - UFRN
Externo à Instituição - SAMIRA DE AZEVEDO SANTOS - CTGás
Notícia cadastrada em: 03/09/2018 15:19
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