Banca de DEFESA: ALINE KELLY DE SOUZA MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALINE KELLY DE SOUZA MELO
DATA : 27/04/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Seminários de Estatística-CCET
TÍTULO:

ANÁLISE DE PROPRIEDADES ÓPTICAS DE AEROSSÓIS NA ATMOSFERA SOBRE NATAL /RN COM DADOS POR SISTEMAS LIDAR 


PALAVRAS-CHAVES:

Aerossóis atmosféricos, Sensoriamento remoto, Lidar, Natal.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

Este trabalho teve como objetivo analisar aerossóis atmosféricos sobre Natal/RN por meio de suas propriedades ópticas. Obtiveram-se dez anos (2007–2016) de dados do satélite CALIPSO, que possui um Lidar à bordo denominado CALIOP. Utilizou-se dados do CALIPSO obtidos no máximo a uma distância de um raio de 120 km em volta de Natal, para se obter a profundidade óptica de aerossóis (AOD), a razão lidar (RL) e a altitude da base e do topo da camada de aerossóis. Realizou-se um estudo de caso, para o mês de setembro, usando as máscaras de subtipo de aerossóis geradas pelo CALIPSO. Também foram feitas trajetórias de massas de ar, com o modelo HYSPLIT. O objetivo de escolher dados sobre a região foi para ser efetuado um estudo de comparação de dados do DUSTER/Lidar terrestre na UFRN em Natal, com os dados de dias coincidentes de passagem do CALIPSO. Gerou-se perfis do sinal de retorno a 532 nm, e perfis de retroespalhamento total atenuado a 532 nm do CALIPSO. A análise da profundidade óptica de aerossóis (AOD) mostrou, que sua variabilidade média mensal não excedeu valores maiores que 0,16. Os meses que apresentaram menores concentrações ficaram em torno de uma AOD de 0,04. Os histogramas de frequência de AOD mostraram que os tipos de aerossol de continental limpo, marinho e poeira, possuem valores pouco variáveis. Os tipos de aerossóis que apresentaram maior variação foi o tipo poluição continental/fumaça. De acordo com a análise da RL, Natal apresentou valores que caracterizam aerossóis do tipo poeira, queimadas, continental poluído e principalmente marinho limpo. O topo e base da camada de aerossóis nas menores altitudes são maio, junho, julho e novembro, sendo estes os meses em que ocorre a estação chuvosa. Os valores mínimos sempre se apresentam abaixo de 1 km de altitude, os meses de fevereiro e setembro obtiveram 25% das altitudes acima de 2,5 km, com altitudes de até 4,9 e 4,8 km. Os valores de RL de 70 sr e os maiores valores de altura máxima e mínima das camadas de aerossol, destacados para o mês de setembro sugerem a hipótese de casos de detecção de aerossol de queimada em altitudes elevadas acima da camada limite, motivando o estudo de caso, que mostrou, nos dias 07/09/2009, 13/09/2011, 07/09/2013 e 15/09/2016, aerossóis de fumaça localizados a uma altitude de 3 a 4 km. Com trajetórias modeladas pelo HYSPLIT pode-se concluir que essas massas de ar são advindas de oeste, provindas de queimadas), para a atmosfera de Natal. A comparação dos dados DUSTER/Lidar com os dados CALIPSO dos dias 06/12/2016 e 07/01/2017 mostrou camadas de aerossóis entre 1 e 3 km, coincidente nas duas medidas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879213 - JUDITH JOHANNA HOELZEMANN
Interno - 1752417 - CLAUDIO MOISES SANTOS E SILVA
Interno - 157.613.028-29 - MARIA PAULETE PEREIRA MARTINS - INPE
Externo à Instituição - FÁBIO JULIANO DA SILVA LOPES - IPEN
Externo à Instituição - JEAN LEITE TAVARES - IFRN
Notícia cadastrada em: 23/04/2018 08:32
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