Banca de DEFESA: LETÍCIA MARIA MENDONÇA E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LETÍCIA MARIA MENDONÇA E SILVA
DATA: 13/03/2012
HORA: 11:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

ANÁLISE COMPARATIVA DA DISTRIBUIÇÃO DO VOLUME PULMONAR TOTAL E COMPARTIMENTAL DE CRIANÇAS COM PESO NORMAL E OBESIDADE EM DIFERENTES POSTURAS


PALAVRAS-CHAVES:

Assincronia, Criança, Obesidade, Postura, Pletismografia Opto-eletrônica.


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila.  Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 275.782.084-20 - ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE - UFPE
Interno - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo à Instituição - SHIRLEY LIMA CAMPOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 02/03/2012 09:44
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