Banca de DEFESA: GRACILENE RODRIGUES TAVARES

Uma banca de DEFESA foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: GRACILENE RODRIGUES TAVARES

DATA: 27/08/2010

HORA: 08:30

LOCAL: PPGFIS

TÍTULO:

CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: RELAÇÃO COM O SONO E RITMO DE ATIVIDADE-REPOUSO.


PALAVRAS-CHAVES:

ciclo sono-vigília, funcionalidade, aprendizado motor


PÁGINAS: 50

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional

RESUMO:

Sabe-se que o sono exerce um importante papel no processo de aprendizado motor. Estudos recentes demonstraram que a presença do sono entre o treino de uma tarefa motora e o teste de retenção promove um aprendizado da tarefa de forma superior à presença apenas de vigília entre treino e teste. Estes achados também têm sido encontrados em pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), entretanto, faltam estudos que investiguem os resultados desta relação sobre a funcionalidade propriamente dita nesta população. O objetivo desta pesquisa foi verificar a relação entre capacidade funcional e sono em pacientes em estágio crônico de acidente vascular encefálico. Foi realizado um estudo observacional analítico transversal. A amostra foi composta por 30 indivíduos com seqüelas motoras de AVE em fase crônica, faixa etária entre 55 e 75 anos, apresentando tempo de seqüela entre 6 e 60 meses. Os voluntários foram inicialmente avaliados quanto aos dados clínicos e antecedentes pessoais, severidade do AVE, através da escala internacional de AVE do National Institute of Health, e estado mental, pelo Mini-Exame do Estado Mental. Os instrumentos de avaliação do sono foram o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, o questionário de Horne e Ostberg, Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o questionário de Berlim e a actimetria, cujas medidas utilizadas foram: tempo real de sono, tempo de vigília após o início do sono, porcentagem de tempo de vigília após o início do sono, eficiência do sono, latência para o sono, índice de fragmentação do sono, média do escore de atividade. Outras medidas da actimetria foram a variabilidade intradiária, estabilidade interdiária, período de 5 horas com nível mínimo de atividade (L5) e período de 10 horas com nível máximo de atividade (M10), obtidas para avaliação do ritmo de atividade-repouso. A Medida de Independência Funcional (MIF) e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) foram os instrumentos utilizados para avaliação da condição funcional dos participantes. O coeficiente de correlação de Spearman e testes comparativos (t de student e Mann-Witney) foram utilizados para análise da relação dos instrumentos de avaliação do sono e do ritmo de atividade/repouso com as medidas de avaliação funcional. O programa estatístico SPSS 16.0 foi empregado para as análises, adotando-se nível de significância de 5%. Os principais resultados observados foram uma correlação negativa entre sonolência e equilíbrio e uma correlação negativa entre o nível de atividade (M10) e fragmentação do sono. Nenhuma medida do sono ou do ritmo foi associada com a medida de independência funcional. Estes achados sugerem que pode haver uma associação entre sonolência e equilíbrio em pacientes em estágio crônico de AVE, e ainda que a obtenção de um maior nível de atividade pode estar associada a um melhor padrão de sono e ritmo mais estável e menos fragmentado. Futuros estudos devem avaliar a relação de causa-efeito entre estes parâmetros.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1216466 - JOHN FONTENELE ARAUJO
Externo à Instituição - SIONALDO EDUARDO FERREIRA - UNIFESP
Interno - 350635 - TANIA FERNANDES CAMPOS
Notícia cadastrada em: 17/08/2010 08:33
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