Banca de DEFESA: GIULIANA DE SOUZA SENA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GIULIANA DE SOUZA SENA
DATA : 05/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Vídeo Conferência
TÍTULO:

Estratificação de risco prognóstico e fatores associados em pacientes encaminhados para a reabilitação cardíaca.


PALAVRAS-CHAVES:

Doenças cardiovasculares, reabilitação cardíaca, terapia por exercício, medição de risco.


PÁGINAS: 40
RESUMO:

As doenças cardiovasculares (DCV) alteram a capacidade física dos pacientes, além de contribuírem para o aumento de despesas com saúde. A reabilitação cardíaca (RC) é reconhecida como instrumento importante desse processo. No entanto, durante essa prática, os cardiopatas podem apresentar eventos adversos associados ao exercício. Diante disso, é indispensável realizar a estratificação de risco desses pacientes antes de iniciar o programa de RC. O objetivo do nosso estudo foi analisar o risco prognóstico e de eventos adversos de pacientes que foram tratados em programa de RC na Unidade de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE/HUOL. Trata-se de um estudo retrospectivo com relação a estratificação de risco de pacientes encaminhados para RC no Setor de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE HUOL. O risco cardiovascular foi analisado de acordo com a recomendação para TECP publicada pela AHA (2012), que estratifica as variáveis do TECP através de cores: verde (melhor prognóstico), amarelo, laranja e vermelho (pior prognóstico). Para essa classificação, utilizamos as variáveis dos testes de esforço pré e pós RC dos nossos pacientes. A análise estatística foi realizada através do software (IBM SPSS versão 22.0). A maioria da amostra foi classificada de forma didática como moderado risco pré-RC (78,6%) e pós-RC (64,3%), pois apresentaram uma maior quantidade de variáveis dos testes nas cores amarelo, laranja e vermelho. A média do VE/VCO2 slope foi 35,2±9,4, sendo estratificada na cor laranja. E esse valor reduziu significativamente para 33,6±6,8 após o período de RC (p<0,05), o que alterou a classificação para amarelo. O VO2 pico teve média maior que 20.0ml.kg-1.min-1, sendo classificado na cor verde. E apresentou correlação moderada e positiva com o tempo de teste tanto pré-RC (0,53/p=0,00) quanto pós-RC (0,60/p=0,01). Identificamos uma associação entre a estratificação da recuperação da FC e a presença de diabetes mellitus (p<0,05). Portanto, observamos que a maioria das variáveis classificadas nas cores amarelo, laranja e vermelho indica que nossos pacientes apresentam um risco progressivamente maior nos próximos anos. Além disso, a melhora na estratificação das variáveis após o período de RC indica a importância do nosso programa de exercício. E ao observarmos variáveis relacionadas com as métricas da estratificação utilizada, mostramos que outras variáveis devem ser consideradas durante a avaliação do risco do paciente cardiopata.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2646588 - JOCELINE CASSIA FEREZINI DE SA
Externa à Instituição - NICOLE SOARES OLIVER CRUZ
Presidente - 1149619 - SELMA SOUSA BRUNO
Notícia cadastrada em: 21/10/2020 09:47
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa10-producao.info.ufrn.br.sigaa10-producao