Banca de DEFESA: STEPHANO TOMAZ DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : STEPHANO TOMAZ DA SILVA
DATA : 28/03/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do departamento de fisioterapia
TÍTULO:

IMAGÉTICA MOTORA PARA A REABILITAÇÃO DA MARCHA PÓS-AVC: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE

 

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Acidente Vascular Cerebral, Marcha, Imagética Motora, Reabilitação.


PÁGINAS: 136
RESUMO:

Resumo

Introdução: Estima-se que, três meses após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), 70% dos sobreviventes andem a uma velocidade reduzida e 20% permaneçam utilizando cadeira de rodas. Imagética Motora (IM) é definida como uma tarefa mentalmente ensaiada, na qual o movimento é imaginado, mas não é executado. Separadamente ou combinada com a prática física (onde o movimento é executado), a IM vem demonstrando resultados promissores na reabilitação da marcha após AVC, promovendo, por exemplo, aumento da velocidade da caminhada.

Objetivo: Avaliar os efeitos do tratamento com Imagética Motora na melhora da marcha de indivíduos com AVC.

Método de pesquisa: Uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos nas seguintes bases científicas: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PsycINFO, AMED, LILACS Bireme, SPORTDiscus, PEDRo e REHABDATA e nos registros de ensaios clínicos do Cochrane Stroke Group, Clinical Trials e Stroke Trials Registry. A pesquisa foi realizada nos meses de julho a outubro de 2018, sendo a última busca feita no dia 15 de outubro de 2018.

Critério de seleção: Foram incluídos estudos nos quais os participantes tinham diagnóstico clínico de AVC, apresentando déficit na marcha e estudos que usaram a IM para promover a melhora da marcha em indivíduos com AVC.

Coleta de dados e análise: Os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência.

Principais resultados: Foram incluídos 21 estudos, totalizando 747 participantes. O desfecho primário analisado foi a capacidade para a marcha. Foram combinados em metanálise, estudos que compararam IM sozinha ou combinada com outra terapia versus um controle ativo de prática física, considerando o efeito imediato (n=330). Em relação a velocidade da caminhada independente (11 estudos), o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo (diferença de média= 0,21; 95% IC -0,02 a 0,44). Não foi possível a análise para a variável dicotômica dependência de assistência pessoal. Os vinte e um estudos incluídos foram categorizados de forma mista em risco de viés baixo, alto ou incerto, com uma predominância para alto risco de viés, e a qualidade do corpo da evidência foi considerada muito baixa, baixa e moderada.

Conclusões: Não existe evidência suficiente que comprove que a IM seja mais eficaz que outras terapias na reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc. Apesar dos achados, a eleição da IM para o processo de reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc deve ser estimulado. Novos ensaios clínicos randomizados devem ser realizados com uma qualidade metodológica mais rigorosa, para que a própria evidência seja melhor avaliada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2319151 - TATIANA SOUZA RIBEIRO
Externa à Instituição - CAMILA TORRIANI-PASIN - USP
Externo à Instituição - SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE - UFPB
Notícia cadastrada em: 15/03/2019 13:15
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