Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO MARCEL VALENTIM DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RODRIGO MARCEL VALENTIM DA SILVA
DATA : 22/09/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Fisioterapia (Parecer)
TÍTULO:

EFEITOS DA TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE NA DOR MIOFASCIAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO E CEGO


PALAVRAS-CHAVES:

Dor. Tensão muscular. Analgesia.


PÁGINAS: 57
RESUMO:

Objetivo: Investigar os efeitos da terapia por ondas de choque sobre a dor de pontos gatilhos das fibras superiores do músculo trapézio. Materiais e métodos: ensaio clínico randomizado e cego, composto por 60 mulheres (idade média 22,8 anos e IMC médio de 21,7 kg/cm2) com presença de pontos gatilhos nas fibras superiores do músculo trapézio.  As voluntárias foram submetidas a uma avaliação inicial (AV1), composta pela escala visual analógica da dor (EVA), seguido de uma avaliação do limiar de dor, por meio da algometria. Logo após, foi realizado a avaliação da atividade eletromiográfica do músculo trapézio superior, bem como da sua força muscular pela dinamometria manual. Em seguida foram alocadas randomicamente em 3 grupos: controle (n=20), sem intervenção; placebo (n=20), simulação da aplicação da terapia por ondas de choque; e grupo terapia por ondas de choque (n=20). A terapia por ondas de choque foi realizada com o equipamento Master Plus 200® Storz Medical, radial emissão de 2000 pulsos, frequência de 15 Hz e pressão de 2 Bar. As voluntárias foram avaliadas imediatamente (avaliação pós) e 48 horas após o protocolo de intervenção (avaliação 48 horas). Uma ANOVA mista de medidas repetidas foi usada para comparação intra e intergrupos, seguida pelo post hoc de Tukey. Adotou-se uma significância de 5% (p<0,05). Resultados: Verificou-se uma redução da dor pela EVA no grupo placebo e ondas de choque. O nível de dor após 48 h foi menor (p<0,05) em ambos os grupos quando comparado ao controle. Na análise da quantidade de pontos gatilhos totais, observou-se diferença entre os grupos onda de choque e placebo também na avaliação 48 h (p<0,05). Não foi observada diferença significativa nas análises do limiar de dor, da amplitude eletromiográfica e na força muscular. Conclusão: a terapia por ondas de choque, no tratamento da dor miofascial em mulheres, apresenta o mesmo comportamento do seu tratamento placebo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1081828 - CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
Presidente - 1149610 - JAMILSON SIMOES BRASILEIRO
Externo à Instituição - PATRICIA FROES MEYER - UnP
Notícia cadastrada em: 28/08/2017 13:57
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