Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA CLARA RODRIGUES DE GÓES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA CLARA RODRIGUES DE GÓES
DATA : 11/11/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

 

EFEITOS DA CONTRAÇÃO TIXOTRÓPICA NOS VOLUMES PULMONARES EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Tixotropia; Doença de Parkinson (DP); Padrão respiratório; Fisiologia.


PÁGINAS: 55
RESUMO:

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central (SNC), levando à degeneração dos neurônios dopaminérgicos da substância negra. Além dos comprometimentos neuromusculares, o sistema respiratório apresenta prejuízos na sua função e na eficiência muscular, especialmente sobre forma de doença restritiva. A contração dos músculos respiratórios na modalidade Tixotrópica potencialmente poderia ser capaz de melhorar a ventilação e os volumes da parede torácica minimizando os prejuízos da doença, alterando a tensão e o tônus destes músculos. Objetivo: avaliar a variação dos volumes da parede torácica, volume de compressão de gás e deslocamento de sangue para a região da caixa torácica (blood shift) antes e imediatamente após a realização das manobras de contração tixotrópicas através de medidas de volumes da parede torácica, fluxo e pressão nas vias aéreas. Métodos: Nesses resultados preliminares, foram recrutados 6 sujeitos com diagnóstico de DP, idade superior a 40 anos, sem outras comorbidades e com escore 3 na Escala Hoehn & Yahr. Desses, 2 sujeitos foram excluídos da avaliação pois apresentaram dificuldades na elaboração da manobra solicitada. Os sujeitos foram divididos em dois grupos: Grupo experimental (GE), n=1, onde o voluntário realizou contração inspiratória partindo da capacidade pulmonar total (CPT) e do volume residual (VR) e Grupo controle (GC), n=3, onde os voluntários realizaram apenas apneia partindo da CPT e do VR. Os grupos foram avaliados em 2 momentos. Momento 1 em relação à função pulmonar, força músculos respiratórios e momento 2 em relação aos variação de volumes da parede torácica, volume de compressão de gás e blood shift antes e após as manobras tixotrópicas (apnéia e contração inspiratória nível de VR e CPT). Resultados: os sujeitos foram divididos em grupo experimental (GP), n=1 e grupo controle (GC), com n= 3 participantes, com idade média 68 vs. 68 ± 7.5 anos; IMC (kg/m2) 28 vs. 25 ± 1.4; VEF1 (%) 94 vs. 84.2 ± 10.3; VEF1/CVF (%) 87 vs. 95.2 ± 9.23, respectivamente. Houve aumento nos volumes inspiratório e expiratório finais, 0.22 L e 0.25 L a partir de CPT, diminuição do volume expiratório final (-0,01 L) e aumento no volume inspiratório final (0,03 L), para o GC, respectivamente (p<0.05). Houve diminuição no deslocamento de sangue (blood shift), nos ciclos inspiratórios, a partir da CPT (∆=-0,034 L) e VR (∆=-0,027 L); e nos expiratórios a partir da CPT e VR (∆=0,05 L). Não houve alteração no volume de compressão de gás para ambos os grupos. Conclusão: Os resultados preliminares mostram uma tendência de aumento nos volumes pulmonares finais e diminuição de deslocamento sanguíneo para a parede torácica após a manobra tixotrópica de apneia.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo ao Programa - 2211023 - ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
Interno - 5566309 - VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
Notícia cadastrada em: 20/10/2016 14:47
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