Banca de DEFESA: JÉSSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSÊCA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSÊCA
DATA: 15/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES INTERFACES E CARGAS INSPIRATÓRIAS SOBRE A CINEMÁTICA DA PAREDE TORÁCICA E ATIVIDADE ELÉTRICA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS.


PALAVRAS-CHAVES:

Testes de Função Respiratória; Respiração bucal; Crianças; Força Muscular.


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A síndrome da respiração oral (SRO) é uma desordem respiratória na qual se adota padrão respiratório oral suplementar ou substituto da respiração nasal fisiológica. Devido as modificações na fisiológica da respiração, observa-se nas crianças com SRO um desequilíbrio do sistema estomatognático, alterações musculoesqueléticas e estruturais nas mandíbulas, na postura, fala, deglutição e sono. Objetivo: Avaliar as respostas agudas da sobrecarga inspiratória com diferentes dispositivos resistivos,mecânico de carga limiar pressórica -LP e eletrônico de carga resistiva a fluxo cônico - RF), através de interface nasal e oral, sobre os volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em crianças com SRO. Materiais e métodos: Foram avaliadas 51 crianças com SRO cujo 23 foram incluídas no estudo. A amostra foi aleatorizada e alocada em dois grupos: 12 crianças no Grupo carga 20% da PImáx (PImáx20%) e 11 crianças Grupo carga 40% PImáx (PImáx40%). Após exclusões, a amostra final foi de 20 crianças, 10 em cada grupo. Os pacientes foram avaliados em 2 momentos, momento 1: variáveis clínicas, antropométricas, espirometria e força dos músculos respiratórios e momento 2: Pletismografia Optoeletrônica (POE) e eletromiografia de superfície (sEMG) dos músculos reto abdominal (RA), escaleno (ESC), esternocleidomastoideo (ECOM) e porção paraesternal do intercostal interno (2EIC). As avaliações com a POE e sEMG ocorreram durante a utilização de cargas inspiratórias, 20% ou 40% da PImáx, duas interfaces (nasal e oral) e dois dispositivos LP e RF. Resultados: Na comparação entre os momentos respiração em repouso (QB), carga e respiração espontânea (REC), em ambas as cargas e dispositivos foram observados aumento da atividade elétrica dos músculos ECOM e ESC. Os músculos RA e o 2EIC tiveram comportamentos diversos em relação aos momentos e as diferentes cargas. No grupo PImax20% foi observada maior atividade elétrica na interface nasal vs. oral no músculo ESC com ambos os dispositivos e ECOM com dispositivo de LP. No grupo PImax40% em ambos os dispositivos, os músculos ESC e ECOM, demonstraram maior atividade durante uso da interface nasal vs. oral. Em relação às variáveis do padrão respiratório no grupo PImax20% foi observada aumento do tempo total (Ttot), tempo inspiratório (Ti) e redução da frequência respiratória (FR), em ambos os dispositivos na comparação entre os momentos QB, carga e REC; no grupo PImax40% apenas não a houve aumento do Ttot e do Ti durante o uso do dispositivo de RF com interface oral; adicionalmente houve diminuição da FR na interface oral em ambos os dispositivos. Foi observado ainda aumento do volume corrente (Vt) em ambos as cargas e dispositivos na comparação entre os momentos QB, carga e REC. Foi observado aumento do Vt ao utilizar a interface nasal vs. oral no momento da QB, em ambas as cargas e dispositivos houve aumento do VT. O dispositivo RF determinou um aumento no Vt no momento carga ao utilizar a interfaces nasal vs. oral no grupo PImax40%. Na comparação entre os momentos respiração QB, carga e REC, com a carga PImax20% foi observado aumento do volume pulmonar inspiratório final (EIV), em ambos os dispositivos e interfaces; com a carga de PImax40% este aumento só não foi evidenciado ao utilizar a interface oral no dispositivo LP. A utilização do dispositivo LP com carga PImax20% promoveu aumento no EIV na interface nasal vs. oral, nos momentos QB e carga; no grupo carga PImax40% houve aumento do EIV na interface nasal vs. oral, no momento carga na utilização de ambos os dispositivos, no momento QB este aumento só foi evidenciado no dispositivo RF. Conclusão: A utilização de carga inspiratória de forma aguda nas crianças com SRO promoveu acréscimo no Vt e EIV e maior atividade muscular inspiratória (ESC e ECOM), independendo da carga, interface e dispositivo utilizado. Adicionalmente, na utilização da carga com interface nasal houve uma maior atividade muscular inspiratória (ESC e ECOM), aumento no Vt e EIV quando comparada a utilização da interface oral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo ao Programa - 2211023 - ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
Externo à Instituição - RAQUEL RODRIGUES BRITTO - UFMG
Notícia cadastrada em: 03/02/2016 10:14
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