Banca de DEFESA: KADJA FRANCIELY GOMES BENICIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KADJA FRANCIELY GOMES BENICIO
DATA: 23/11/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

EFEITOS DO CONTROLE DIAFRAGMÁTICO NA AVALIAÇÃO DA SNIP, TAXA MÁXIMA DE RELAXAMENTO E
ATIVIDADE MUSCULAR RESPIRATÓRIA SUJEITOS SAUDÁVEIS.


PALAVRAS-CHAVES:

Músculos respiratórios, pressão inspiratória nasal, eletromiografia de superfície


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A avaliação da força dos músculos respiratórios é utilizada como método para detecção precoce da fraqueza dessa musculatura e para monitorar sua função em doenças que cursam com o comprometimento respiratório. O teste de SNIP, devido suas características de fácil entendimento e realização que prioriza a ativação do músculo diafragma vem sendo utilizado como complementar as avaliações convencionais de Pressões Respiratórias máximas. No entanto, não há descrito na literatura o padrão respiratório que deve ser adotado durante o teste. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do controle diafragmático (CtrlDiaf) sobre a pressão inspiratória nasal de sniff (SNIP) e taxa máxima de relaxamento dos músculos inspiratórios (MRR) em sujeitos saudáveis com e sem eletromiografia de superfície. Métodos: Foram realizados dois estudos complementares. No estudo 1, foram incluídos 20 sujeitos saudáveis [9 homens; idade média de 23 (2.9) anos; IMC: 23.8 (3) kg/m2; VEF1/CVF: 0.9 (0.1)] e no que realizaram 5 manobras de sniff em 2 situações: sem instrução para o controle da ativação diafragmática e com instrução padronizada. Inicialmente os sujeitos receberam uma breve explicação sobre a manobra. Para o teste com controle diafragmático, os sujeitos foram instruídos a realizar um forte recrutamento do músculo diafragma. No estudo 2, foram incluídos 14 sujeitos saudáveis [6 homens; idade média de 23.9 (3); IMC: 21.8 (3.2); VEF1/CVF: 0.9 (0.1)] que realizaram 10 manobras de sniff em dois dias diferentes de coleta. No primeiro dia, os sujeitos realizaram o sniff sem instrução para o controle de ativação diafragmática e no segundo dia realizaram com controle diafragmático. As instruções foram padronizadas para os dois estudos, tendo sido utilizadas eletromiografia de superfície e pletismografia Optoeletrônica no segundo estudo para avaliação da ativação muscular e cinemática da parede torácica. Os melhores valores de SNIP e MRR foram analisados. A MRR foi calculada pela razão entre as primeiras derivadas da pressão e do tempo e normalizada dividindo-se pelo pico de pressão obtido na mesma manobra. A atividade elétrica dos músculos esternocledomastoideo, escaleno e intercostal interno foram captadas durante o estudo dois em todos os momentos da prova associado com a pletismografia Optoeletrônica que avaliou através de cinemática os deslocamentos volumétricos da parede torácica e seus compartimentos, caixa torácia, caixa torácica abdominal e abdomen. Resultados: no estudo 1, os valores de SNIP foram significativamente diferentes nas manobras com e sem controle diafragmático [sem CtrlDiaf: -100 (27.1) cmH2O/ com CtrlDiaf: -72.85 (22.3)* cmH2O; p < 0.0001], os valores da MRR normalizada não foram estatisticamente diferentes [sem CtrlDiaf: -9.7 (2.6)/ com CtrlDiaf: -8.9 (1.5); p = 0.19]. Sem o controle diafragmático, 40% da amostra não alcançou os critérios de aceitabilidade sugeridos pela literatura para o teste de SNIP. No estudo 2, há evidencias que demonstram uma maior atividade dos músculos respiratórios da parede torácica (espaço intercostal) e maior volume deslocamento neste compartimento sem CtrlDiaf. Conclusões: O incentivo à contração diafragmática durante o teste de SNIP influencia a pressão inspiratória obtida no teste devido a modificação do padrão de recrutamento muscular do teste originalmente descrito e portanto suas características. Portanto para a adequada realização do SNIP o CtrlDiaf deve ser realizado utilizando a metodologia descrita.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo ao Programa - 2211023 - ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
Externo à Instituição - MARLUS KARSTEN - UDESC
Notícia cadastrada em: 04/11/2015 13:52
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