Banca de QUALIFICAÇÃO: KARDEC ALECXANDRO ABRANTES AGUIAR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARDEC ALECXANDRO ABRANTES AGUIAR
DATA: 04/03/2015
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

Efeitos agudos do alongamento de músculos respiratórios nos volumes pulmonares e capacidade funcional de asmáticos.


PALAVRAS-CHAVES:

Asma, Exercícios de Alongamento Muscular, Músculos Respiratórios, Pletismografia Optoeletrônica.


PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:
Introdução: A asma é uma patologia inflamatória cujas crises podem se reverter espontaneamente ou com medicamentos. A exposição prolongada aos efeitos da doença pode comprometer a ação dos músculos respiratórios e mecânica ventilatória. Nesse sentido, embora o alongamento destes músculos seja visto como técnica de potencial benefício no tratamento e controle das pneumopatias crônicas, poucos estudos se concentraram em sujeitos asmáticos. Objetivos: avaliar os efeitos agudos do alongamento de músculos respiratórios sobre os volumes pulmonares e capacidade funcional de asmáticos. Materiais e métodos: estudo cross-over, randomizado, duplo-cego no qual a amostra foi composta por asmáticas submetidas a duas intervenções de acordo com alocação randomizada em dois grupos: grupo alongamento (GA) e grupo placebo (GP). O GA recebeu um protocolo de alongamento, enquanto o GP, manobra placebo. A avaliação incluiu as variações dos volumes pulmonares pela técnica de pletismografia optoeletrônica e capacidade funcional através de um teste de endurance em bicicleta estacionária. Análise estatística: As variáveis referentes aos volumes pulmonares entre cada grupo e nos momentos de respiração tranquila (QB) inicial e final do teste de endurance foram comparadas pelo teste ANOVA Two-way com post hoc de Bonferroni. Para o tempo de tolerância do exercício, foi aplicado o teste t pareado. Foi considerado como valor de significância estatística p < 0,05.  Resultados preliminares: Foram avaliadas 10 asmáticas com média de idade de 36 ± 7,8 anos, IMC de 24 ± 2,5 Kg/m2, CVF e VEF1 igual a 96 ± 11 e 85 ± 12 % do valor predito, respectivamente. Diferentemente do esperado, encontramos aumento significativo no GP nos volumes pulmonares da caixa torácica e todos os seus compartimentos no QB final em relação ao QB inicial (p < 0,05). O tempo de tolerância do exercício entre os dois grupos foi similar, sem diferença significativa (GP: 240 ± 113 seg versus GA: 222 ± 57 seg, p = 0,52). O escore de fadiga na escala de Borg entre o aquecimento e a interrupção do exercício foi menor no GA (6,8 ± 0,63) versus GP (7,6 ± 0,60) com p = 0,01.
Conclusão: Os resultados preliminares sugerem que os volumes pulmonares e a capacidade funcional de asmáticos com doença estável não sofrem influência dos efeitos agudos do alongamento dos músculos respiratórios.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo à Instituição - LUCIEN GUALDI - UFRN
Presidente - 5566309 - VANESSA REGIANE RESQUETI FREGONEZI
Notícia cadastrada em: 20/02/2015 09:34
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