Banca de DEFESA: MAYLE ANDRADE MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYLE ANDRADE MOREIRA
DATA: 16/12/2013
HORA: 17:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO IMIRÁ PLAZA HOTEL
TÍTULO:

SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA E CONCENTRAÇÕES DO CORTISOL EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE: UM ESTUDO TRANSVERSAL


PALAVRAS-CHAVES:

cortisol, idoso, sintomatologia depressiva, Brasil


PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: Vem sendo crescente o número de pesquisas que buscam o entendimento das relações entre os desfechos adversos à saúde e as concentrações do cortisol salivar, o qual é um marcador de estresse biológico. O cortisol parece seguir dois estágios de resposta: em situações de baixo/moderado estresse ocorre ativação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal, aumentando o nível do cortisol, entretanto, quando o estresse persiste, o eixo HPA parece tornar-se hipoativo. A sintomatologia depressiva parece ter relação com as concentrações do cortisol, no entanto, essa relação é controversa na literatura.

Objetivo: Analisar a relação entre sintomatologia depressiva e  concentrações do cortisol em uma amostra de idosos do Nordeste brasileiro, residentes na comunidade.

Métodos: Estudo observacional analítico, de caráter transversal, em uma amostra de 256 idosos (≥ 65 anos), residentes na comunidade. A sintomatologia depressiva foi avaliada pela versão brasileira da Center for Epidemiologic Studies-Depression Scale (≥ 16) e as concentrações do cortisol através da coleta salivar (ao acordar, 30 minutos após acordar, 60 minutos após acordar, às 15 horas e antes de dormir), além de medidas compostas. Como co-variáveis foram avaliadas condições sociodemográficas e de saúde. Para análise das medidas do cortisol entre idosos com e sem presença da sintomatologia depressiva, e entre os sexos, foi realizado o teste t de Student. Para verificar as diferenças entre as medidas do cortisol em cada curva foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) de medidas repetidas, com teste post-hoc de Bonferroni.

Resultados: Houve diferença significativa para a medida de cortisol salivar ao acordar, entre os idosos com presença e ausência da sintomatologia depressiva (p=0,04). Não houve significância em relação ao sexo. Na análise entre as medidas de cada curva, foi observado que nos idosos com sintomatologia depressiva a 1ª medida não teve diferença significativa em relação à 2ª e 3ª medidas. Além disso, não houve diferença significativa da 4ª medida em relação à 5ª, demonstrando um maior nível noturno de cortisol para os idosos com sintomatologia depressiva, sem declínio, com aspecto plano da curva.

Conclusão: Parece existir relação entre sintomatologia depressiva e hipocortisolismo. Entretanto, no Brasil, as condições adversas de vida podem levar ao estresse crônico e serem fatores fortes suficientes para sobrepor maiores diferenças que pudessem existir em relação à presença da sintomatologia depressiva.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 009.786.934-18 - ALINE DO NASCIMENTO FALCAO FREIRE - UFRN
Presidente - 1460020 - ALVARO CAMPOS CAVALCANTI MACIEL
Externo à Instituição - LEANI SOUZA MAXIMO PEREIRA - UFMG
Notícia cadastrada em: 06/12/2013 09:39
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